Sunday, December 22, 2019

OS QUATRO GRANDES ÚLTIMOS GOVERNOS MUNDIAIS - A REVELAÇÃO PROFÉTICA DE DANIEL E O GOVERNO DO ANTI CRISTO - VII

O SEGUNDO GRANDE GOVERNO MUNDIAL E A VISÃO DE DANIEL

5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne. (Daniel 7.5)

Vamos hoje estudar juntos esta parte da visão que Deus deu a Daniel, junto com a segunda parte do sonho de Nabucodonosor.
No sonho que o rei teve, os braços e o peito eram de prata. Na visão de Daniel, algo semelhante a um urso o qual erguia um dos seus lados e tinha três costelas na sua boca e recebia uma ordem para se por de pé e comer muita carne.
Tanto o sonho de Nabucodonosor como a visão de Daniel tem o mesmo significado pois falam do Império Medo Persa, dois povos até então inimigos, os quais se juntaram para formar um grande império e isso a própria história antiga nos relata.

Império Medo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Império Medo ou Confederação Meda
 Map of Assyria-pt.svgc. 678 a.C.[1] – 549 a.C.Blank.png 
Mapa do Império Medo, com base em Heródoto.
ContinenteÁsia
RegiãoOriente Médio
País Irão
CapitalEcbátana (atual Hamadã)
Língua oficialLíngua meda
ReligiãoAntiga religião iraniana (aparentada ao mitraísmo, ao antigo mazdaísmo e ao zoroastrianismo)
GovernoMonarquia
ReiDéjoces ou Kashtariti[2]
 • 665–633 a.C.Fraortes
 • 625–585 a.C.Ciaxares, o Grande
 • 589–549 a.C.Astiages
Período históricoEra de Ouro
 • c. 678 a.C.[1]Déjoces unificou as tribos medas[1][3]
 • 549 a.C.Conquistado por Ciro, o Grande
O Império Medo ou Confederação Meda foi uma entidade política que existiu na região geográfica da Média (em persa antigo: Māda; persa médio: Mād), no noroeste do atual Irã, conhecida por ter sido a base política e cultural dos medos, bem como de outros povos iranianos antigos[4].
Durante o período aquemênida, ele abrangia o Azerbaijão iraniano, o Curdistão iraniano e a região ocidental do Tabaristão. No entanto, após as Guerras de Alexandre Magno, as partes setentrionais se separaram e passaram a ser conhecidas como Atropatene, enquanto o restante da região passou a ser conhecida como Média Menor.

HistóriaA região foi unificada por Déjoces em torno do século VIII a.C.. Dos sucessores de Déjoces, vale destacar Ciáxares, que aliado a Nabopalasar, da Babilônia, derrotou os assírios.

Seu filho Astíages herdou um grande império, porém acabou sendo derrotado por Ciro, o Grande, que formou um império ainda maior, pois derrotou medos, lídios e babilônios.
Ciro tratou com liberdade os povos vencidos, respeitando suas crenças e governando com justiça. Aos judeus que viviam no Cativeiro de Babilônia foi permitido que voltassem a Canaã para a reconstrução do Templo de Jerusalém. Ciro estabeleceu sua capital em Pasárgada, onde construiu belíssimos palácios. O filho de Ciro, Cambises II (rei entre 530 e 522 a.C.), conquistou o Egito. Despótico, cruel e desequilibrado, acabou cometendo suicídio. A morte de Cambises levou vários pretendentes a lutarem pelo trono, que acabou sendo conquistado por Dario.
Com Dario I, o Império Persa atingiu o apogeu. Construiu estradas; criou um bem dotado sistema de correio; uniformizou o sistema de pesos e medidas; criou uma moeda-padrão: o dárico; dividiu o Império em satrapias e nomeou pessoas de confiança para governá-las.
Após Dario I, o Império entrou numa longa decadência, até ser conquistado por Alexandre, o Grande, da Macedônia, em 331 a.C.
POR QUE BRAÇOS E PEITO DE PRATA? 
A prata é um metal inferior ao ouro em valor, isso indicaria que embora maior territorialmente pois seu alcance geográfico foi bem maior que o do império babilônico, dai ocupar uma parte bem grande do corpo da estátua, mas potencialmente foi inferior em riqueza e politicamente foi um pouco mais brando do que o governo dos reis caldeus. Dois braços indica um reino formado por duas correntes diferentes, Média e Persia mas que faziam parte de um todo muito maior. 
POR QUE UM URSO COM TRÊS COSTELAS NA BOCA E QUE ERGUIA UM POUCO MAIS PARA UM DOS LADOS?
FATO HISTÓRICO:
A Pérsia se encontrava na região a leste da Mesopotâmia (atual Iraque), no longo planalto do Irã. A maioria dos territórios ocupados pelos persas era improdutível, ou seja, pouco fértil. No ano 2000 a. C., os medos e os persas originários dos territórios da atual Rússia foram ocupando a região do planalto iraniano. Os medos se estabeleceram ao norte; e os persas, ao sul do território. 
A partir do século VIII a. C., os medos dominaram a região do planalto iraniano e, com um hábil e organizado exército, submeteram vários povos que viviam na região – os persas foram um desses povos conquistados pelos medos. Após o domínio, os persas passaram a pagar altos tributos para os conquistadores. 
No ano de 550 a. C., o príncipe persa, Ciro, chamado de o Grande (559-529 a.C.), liderou e executou uma ação militar contra os medos. Após a vitória persa sobre os medos, Ciro foi declarado o único imperador dos povos que habitavam o planalto iraniano. 

A fim de obter riquezas para resolver problemas ocasionados pela baixa produção agrícola em razão da infertilidade da terra, Ciro iniciou o processo de expansão territorial, começando naquele período a história do Império Persa. 
Após um pequeno intervalo de tempo, o Imperador Ciro, o Grande, conquistou juntamente com o exército persa uma enorme extensão territorial. Dessa maneira, Ciro se tornou o maior imperador do Oriente Médio antigo. A hegemonia de Ciro ficou conhecida através de uma política de respeito às diferenças culturais e religiosas dos povos conquistados, mas que não os isentava de pesados tributos. 
Com a morte do grande imperador, no ano de 529 a. C., os sucessores de Ciro, como Cambises e Dario I, continuaram a política expansionista, o que ampliou a fronteira do Império Persa, que passou a incorporar a região do Egito antigo e o norte da Grécia até o vale do rio Indo (situado no atual Paquistão, país ao sul da Ásia). 
Leandro Carvalho
HISTORICAMENTE a Persia sempre foi mais forte e superior militarmente do que os Medos e embora os dois povos se juntassem para formar um grande império, e tivessem se alternado no poder mas o lado persa sempre foi mais forte e teve ascendência sobre os medos, dai o urso que se erguia um pouco mais para um dos lados, esse lado mais alto representa a Persia hoje representada pelo Irã, um povo não árabe o qual até hoje tem uma língua própria o Farsin. De acordo com a história, no ano 539 a.C (antes de Cristo), e na noite em que Belsazar teve a visão da mão escrevendo sobre a parede, Dario-I que sucedera Ciro, o grande, usando de uma estratégia militar nunca antes vista, desviou o curso do rio Eufrates que passava por dentro da cidade de Babilônia e entrou com seu exército no meio da noite sem que as tropas de Belsazar pudessem mostrar nenhuma reação e conquistou a cidade. Esse império que teve uma sucessão de reis, durou aproximadamente 200 a 210 anos, quase três vezes maior em extensão de tempo que o império de Babiblônia.
Foi no ano terceiro de Belsazar que Daniel teve a visão do bode e do carneiro a qual ele relata no capítulo 8 do seu livro profético desta forma:
1 No ano terceiro do reinado do rei Belsazar apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio.
2 E vi na visão; e sucedeu que, quando vi, eu estava na cidadela de Susã, na província de Elão; vi, pois, na visão, que eu estava junto ao rio Ulai.
3 E levantei os meus olhos, e vi, e eis que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha dois chifres; e os dois chifres eram altos, mas um era mais alto do que o outro; e o mais alto subiu por último.
4 Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da sua mão; e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia.
5 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre insigne entre os olhos.
6 E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no ímpeto da sua força.
7 E vi-o chegar perto do carneiro, enfurecido contra ele, e ferindo-o quebrou-lhe os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
8 E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua maior força, aquele grande chifre foi quebrado; e no seu lugar subiram outros quatro também insignes, para os quatro ventos do céu. (Daniel 8.1-8)
Aqui começa um terceiro reino, mas isso vamos estudar no próximo bloco.