Monday, December 9, 2019

A REVELAÇÃO DO ANTI CRISTO, A TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA E AS CRIPTO MOEDAS - XVI

666 - O GRANDE GOLPE

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O ESPÍRITO DO ANTICRISTO INFLUENCIANDO A IGREJA DO NOSSO TEMPO

Em pelo menos três áreas o espírito do Anticristo já está exercendo sua influência no dia-a-dia da Igreja moderna. 
ADMINISTRAÇÃO – LITURGIA – CULTURA ECLESIÁSTICA
Por favor! Você que é o líder, está ligado ou frequenta alguma Igreja, comunidade ou ministério do tipo radical ou liberal; antes de fechar o livro e abandonar esta leitura, dê a si mesmo a chance de pelo menos conhecer esta artimanha de Satanás, e tenha a oportunidade de optar por uma mudança na tua vida. 
Estas três áreas são vitais para a própria existência e sobrevivência da Igreja. É por meio delas que a Igreja adquire uma identidade que a diferencia das demais organizações que existem no mundo. Se não tomarmos o devido cuidado, Satanás, usando o espírito do Anticristo, vai agir de forma sutil, gradual e efetiva, para transtornar a própria imagem da Igreja, deixando-a descaracterizada.
ADMINISTRAÇÃO: A administração de uma Igreja é fator importantíssimo para o seu crescimento dentro de um padrão 100% bíblico. Isso envolve a escolha de metas ou alvos, prioridades, projetos e captação e aplicação de recursos.
Deixa-me te perguntar uma coisa; você que é o líder de uma Igreja, de uma congregação, ou está a frente de uma diretoria, de um departamento, de algum organismo ou instituição ligados a Igreja na qual serves a Deus: 
Quando foi que organizaste ou participaste de uma reunião para estabelecer as metas, prioridades, projetos, captação e aplicação de recursos, reunião esta que tenha sido antecipada por um tempo de oração e consagração a Deus, para que esses itens sejam definidos de acordo com a plena vontade de Deus e não a tua própria? 
Acho que posso arriscar com muita chance de estar certo, um NUNCA, como resposta.  
Desde há muito deixamos de fazer as coisas na Igreja buscando a plena vontade de Deus (Atos 13.1,2), mas as fazemos pedindo que Deus as aprove, pois são o que melhor nos parece para se fazer. Definimos metas, selecionamos as prioridades, planejamos cuidadosamente acerca da captação dos recursos necessários para cada empreendimento, muitas vezes porém escolhemos a maneira errada para captar os recursos, aplicamos mal esses recursos ou os desviamos para outras “prioridades”(*) que surgem no meio do caminho, e ainda queremos que Deus aprove aquilo que estamos fazendo.    
(*) Com relação a isso deixa eu te contar um episódio que vivi o qual me causou muita revolta e uma imensa dor.
Em 1988, logo depois de voltar da primeira viagem à Moçambique eu fui convidado por um pastor do meu estado (nome, cidade e Igreja eu prefiro omitir para não escandalizar ninguém) para ministrar num trabalho de fim de semana, que incluía uma cruzada evangelística, uma manhã missionária, uma tarde de avivamento e um culto de encerramento no domingo a noite. Viajei 14 horas de ônibus numa estrada muito ruim, me hospedei num pequeno hotel em frente ao templo e cumpri toda a agenda que me fora proposta. No domingo pela manhã, logo após a manhã missionária, fui procurado pelo vice presidente da Igreja que me disse: “Pastor Eliel você não precisa mais fazer campanha para ir para a África pois o que entrou hoje é suficiente para o senhor instalar a missão e viver lá por muito tempo. A oferta foi muito grande e entre dinheiro, joias, pepitas de ouro, vacas, bezerros, leitoas, terrenos e outras coisas eu estimo em mais de 150.000,00 dólares”. Fiquei muito alegre. No domingo após o culto fiquei ao lado do templo, sozinho, esperando pelo pastor para que me entregasse a oferta que fora tirada para a missão na África. Depois de muito esperar, quase as 22h30, ele veio falar comigo e me disse assim: “Pastor, você está esperando pela oferta não é? Eu respondi, sim pastor, estou. Ao que ele então acrescentou: Mas eu não vou lhe dar nada, estou com uma construção para terminar e vou usar esse dinheiro para terminar o prédio da administração da Igreja”. Disse isso, deu-me as costas e entrou na sua casa. Não perguntou quanto custara minha viagem, o hotel, alimentação, etc. Nada mesmo. Eu fiquei alí sozinho, depois tive que ir para a rua e fiquei até depois de meia noite no escuro esperando pelo ônibus para mais 14hs de viagem de volta, cansado, revoltado e sem um centavo no bolso.
Você pode imaginar como eu me senti depois disso? Levei muito tempo até conseguir perdoar aquele homem por causa do que ele me havia feito. Mas isso meu caro leitor é apenas um caso entre tantos outros que eu vivi e sofri ao longo do meu ministério como missionário.
Não me admira que estejamos tendo sérios problemas para executar algumas tarefas que são realmente prioritárias dentro da Igreja, pois os recursos que deveriam ter sido utilizados para isso foram desviados para outra área. Alguns de nós estão mentindo para o povo de Deus, falando de projetos sérios, mobilizando, conscientizando e emocionando o povo com coisas sérias, mas pondo em prática os projetos que nos interessam pessoalmente, e neles despendendo recursos preciosos. Por conta desse proceder, o trabalho de evangelização, a preparação de obreiros, o investimento em projetos realmente importantes é deixado de lado, com prejuízos terríveis para a própria sobrevivência da Igreja sob o nosso comando. Não se iluda! Isso é trabalho de um espírito chamado: espírito do Anticristo. 
Leia com cuidado este outro episódio que se passou comigo também: Uns 12 anos atrás, para tentar captar recursos para o nosso trabalho missionário, um grupo de cooperadores juntou-se. Depois de combinarem os detalhes, organizaram com uma irmã que vivia do ministério do canto, para que ela gravasse um CD de músicas cristãs, todas de autoria dela. Foi tudo muito bem, pelo menos na aparência até a hora do lançamento, o qual pelo bom senso deveria ter sido feito única e exclusivamente com a própria cantora, pois o objetivo era divulgar o CD e tudo o que fosse arrecadado iria para o caixa da missão, e o que seria melhor, não teríamos nenhuma despesa extra. Mas na última hora, um dos líderes da diretoria da missão teve a “brilhante” ideia de convidar a cantora evangélica mais famosa no Brasil naquela altura para fazer o “show de lançamento” do tal CD, pois seria muito bom associar uma coisa com a outra e assim teríamos a garantia de que o ginásio estaria cheio e a venda do nosso CD seria um sucesso. Desde o início eu me opus a ideia como um todo. Particularmente, eu, não acredito em venda de CDs para conseguir recursos, sou escritor, já escrevi e lancei vários livros que Deus me deu, mas não acredito em venda de livros para conseguir recursos, e o fato é que acabo muito mais distribuindo gratuitamente do que vendendo, enfim, eu não acredito que o povo tenha de ser estimulado de alguma forma para contribuir. Em vez disso eu acredito que o povo de Deus precisa ser ensinado e conscientizado constantemente acerca do porque é preciso contribuir. Mas quando se trabalha em equipe é preciso saber a hora de ceder, até mesmo para que os nossos companheiros possam aprender com os seus erros; por isso apesar de ser contra a ideia não me opus que a colocassem em prática. E quando eu soube que no lançamento viria aquela famosa cantora, eu os chamei e disse: “isso é um erro, nada mais vai dar certo, vocês estragaram tudo e acabam de enterrar este projeto”. Como já era muito tarde para se cancelar, eu perguntei: “pelo menos haverá espaço, ambiente e clima para pregação da Palavra de Deus?” Sim, me respondeu o organizador e autor daquela “brilhante” ideia, o pastor terá pelo menos 25 minutos para pregar! 
Na verdade não foi isso que aconteceu. Na hora marcada o ginásio estava quase lotado por jovens que idolatravam a tal cantora que, como sempre acontece, com todos estes “astros e estrelas” os quais para marcar como são importantes costumam atrasar-se; ela chegou atrasada comprometendo a agenda da reunião, que foi marcada não por glórias e aleluias a Deus, mas sim por assovios, gritos estridentes, palmas e o forte pisar no chão acompanhando o ritmo das músicas. Depois disso, pessoas que não trabalhavam conosco, mas eram “entendidas” em programas de massa assumiram o controle da reunião, e o desastre afigurou-se ainda maior. Nossa cantora foi relegada a segundo plano, nem me recordo se ela conseguiu cantar um hino que fosse daqueles que faziam parte do CD, não houve espaço nem clima para a pregação da Palavra de Deus, pois na mesma hora projetaram um vídeo sobre a cantora convidada e isso tirou toda a atenção que poderia ainda haver para a mensagem da Palavra de Deus. Para além disso a cantora convidada tomou todo o tempo, “miando” sob a forma de canto e com os olhos fechados e mãos dadas com o marido, pois eram recém casados. Muito contrariado e desgastado com aquilo tudo, eu me levantei, sai do palco e fui para bem longe daquele espetáculo de carnalidade que de santo não tinha nada. Para complicar e tornar tudo aquilo visivelmente um exercício de estupidez, um daqueles “experts” em massa e mídia, abriu o cercadinho que protegia o palco da multidão de jovens ávidos por adorar sua “deusa cantante”, e eles freneticamente invadiram a área privativa e correram para cima da sua “deusa” e somente não tivemos a ocorrência de um desastre, por misericórdia de Deus. 
Querem saber as consequências de tudo isso? Não se venderam sequer 50 CDs dos nossos, a “deusa cantante” vendeu todos os CDs dela (mais de 300), o que se arrecadou não deu para pagar sequer 10% dos custos com a vinda dela. A irmã que cedera sua voz para cooperar conosco ficou muito triste e se afastou por um tempo dos nossos trabalhos. Houve sérios desentendimentos entre os membros da diretoria da nossa missão, e daquele CD, nada se conseguiu que justificasse todos os prejuízos causados. E até hoje colhemos tristezas, inimizades e temos uma lembrança amarga desse episódio. 
Passado algum tempo, eu reuni todos outra vez, ministrei para eles e lhes disse que nunca mais projetassem algo assim, pois eu não participaria. Tudo isso aconteceu pois escolhemos uma estratégia errada e fora do contexto bíblico para conseguir recursos. Aí está uma pequena demonstração de como trabalha o espírito do Anticristo nessa área. 
LITURGIA: Em pelo menos três áreas da liturgia (doutrina-mensagens-louvor e adoração) podemos identificar uma forte influência do pós- modernismo promovido pelo espírito do Anticristo na Igreja da atualidade. 
Deixando de lado a suntuosidade dos templos e o forte aparato que cada vez mais se utiliza nas Igrejas, assim como os luxos e superfluidades a que muitos pastores têm aderido, pois isso é um problema pessoal de cada um. Embora não se constitua num pecado propriamente dito, mas sim numa fraqueza da carne pela qual cada um terá de responder perante o Senhor um dia. Quero abordar os problemas que já enfrentamos nessas três áreas, com a possibilidade de desdobramentos perigosos no futuro imediato da Igreja. 
*Estava a espera de um voo num aeroporto brasileiro em 2013 e tive minha atenção despertada para o fato da rede de TV local estar veiculando, naquele horário, um programa patrocinado por uma Igreja evangélica situada no município de Santos (SP). Mas o que me chamou mais a atenção não foi o inusitado do programa em si, mas sim o pregador e a mensagem que estava ministrando para um auditório lotado de pessoas, do que inferi ser um programa não ao vivo, mas sim gravado e retransmitido, pois o pregador referia-se a um domingo e estávamos em outro dia da semana. Ouvi aquele homem por cerca de 42 minutos nos quais não me recordo da citação inteira de nenhum versículo da Bíblia dentro do seu contexto. Em nenhum momento ele fez qualquer referência à pessoa de Jesus Cristo como única solução para os problemas do homem, nem como Senhor ou Salvador. Não citou ou associou nada que nos desse a ideia de que somente renunciando ao pecado podemos experimentar uma real mudança em nossa vida. Citou Deus, mas não no contexto daquilo que Deus realmente é, e sim como se fosse o presidente de uma empresa qualquer da qual ele, como sócio, podia exigir o que quisesse, e finalmente, mencionou várias vezes seus títulos, seu preparo teológico, seus cursos e sua escolha em ser um pastor e pregador pós-modernista. A plateia, extasiada com aquela oratória, muito se assemelhava aquela que Lucas relata no Livro dos Atos dos Apóstolos, cap. 13 vs. 21-23, a qual após ouvir Herodes, exclamou: “Voz de Deus, e não de homem!” Mas em seguida ele, ferido pelo Anjo do Senhor, de quem estava roubando a glória, provavelmente vítima de um ataque de vermes, morreu pondo bichos pela boca. Que morte horrível! E que juízo terrível foi esse de Deus sobre aquele homem.
Infelizmente os púlpitos de nossas Igrejas estão cada dia mais sendo ocupados por pessoas como esse jovem pregador do qual me referi. Lembre-se: Toda mensagem de caráter humanista não vem pelo Espírito de Deus. E se não vem de Deus … de onde ela vem? 
Quanto à DOUTRINA, que se refere aquilo que é ensinado na Igreja e para a Igreja, a coisa fica ainda mais séria. Na tentativa de ampliar suas tendas e angariar mais membros ou seguidores, muitos pastores estão abrindo mão daquilo que a Bíblia realmente ensina, em favor de ensinamentos tendenciosos e que estão desviando o povo de Deus. Lembre de uma coisa: “Toda heresia quase sempre nasce dentro de um coração sincero e de alguém que serve a Deus, mas que num momento de sua vida deixou-se enganar por Satanás”.
O culto aos anjos é mencionado por Paulo na carta aos Colossenses desta forma: “Ninguém vos domine a seu bel prazer, com pretexto de humildade e culto aos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão”. (Colossences 2.18) João, em Apocalipse 22.8,9, assim descreve a experiência que teve nessa área: “Eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. E disse-me: Olha, não faças tal, porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus”. 
Acompanhe esta minha experiência e tire dela as conclusões que achar melhor. 
Estava eu visitando um pastor ainda jovem, a quem eu admirava muito, este além de um bom pregador era um bom marido, bom pai, excelente administrador da Igreja que pastoreava e líder de um ministério que naquela altura já contava 40 Igrejas de pequeno e médio porte. Naquele dia, logo após o culto, como estava hospedado na casa dele, enquanto a esposa preparava o jantar, numa sala com outros obreiros, alguns ainda bem jovens, ouvi dele acerca das suas experiências recentes com Deus, desde que fizera três grandes jejuns, um de 15 dias e dois de 40 dias. 
Quero ressaltar que no culto daquela noite eu vi ao lado dele uma cadeira vazia, na qual vim a saber depois, ninguém podia sentar pois era do ANJO. Mas voltemos ao assunto que dominava a conversa na sala. Primeiro ele exortou os demais obreiros e os corrigiu pelo fato de não concordarem com a presença, nos assuntos da Igreja, de uma certa pessoa que muitos afirmavam ser homossexual, mas que ele pastor gostava muito e dava testemunho de que fora o único que o acompanhara nos três jejuns. Ouvia tudo isso sem fazer comentário nenhum, mesmo porque ele não pedia a opinião de ninguém. A seguir ele sai com esta revelação: “Na última vez em que estive no céu, Deus me disse que aborto não é pecado, pois o feto ainda não tem alma, e se não tem alma, não é uma alma vivente, por isso pode ser tirado do ventre da mulher sem que isso se constitua num pecado”. Diante do olhar estupefato de todos, ele disse: “vou vos contar algumas coisas que Deus me tem dito quando vou até ao céu falar com ele: vocês lembram quando eu disse que iria cair 16 polegadas de neve e ninguém me ouviu e quando a neve caiu todos me deram razão? Isso foi Deus que me disse. E quando minha esposa perdeu nosso último filho, eu fiquei triste porque ele me disse que a culpa era minha pois nós dormíamos muito tarde, mas que eu não me preocupasse pois mesmo que tivesse sido um aborto provocado isso não seria culpa de ninguém, pois aborto não é pecado”. Quando eu tentei falar com ele, simplesmente me ignorou e disse que nenhum de nós podia falar nada, pois não tínhamos autoridade para visto que nunca tínhamos jejuado com ele. Somente o irmão “X” companheiro dele nas orações e nos jejuns podia dizer algo, mas que esse estava 100% de acordo com ele. Algum tempo depois, aquilo que iniciara timidamente passou a ser parte da liturgia do culto e todos eram compelidos a inclinar-se diante da cadeira do ANJO, e não me admira que vários irmãos e irmãs tenham mesmo visto um anjo sentado naquela cadeira, pois acerca disso a Bíblia nos alerta e muito bem: ”E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras”. (2Coríntios 11.14,15)
Um pastor amigo meu foi convidado para pregar nessa Igreja uns dois anos depois disso, e me relatou que a pessoa encarregada de ir buscá-lo para o culto chegou onde ele estava hospedado, esbaforido e suando por todos os poros e dizendo; “vamos, vamos, pois estamos atrasados e ninguém pode chegar no culto depois do anjo”. Seria cômico se não fosse uma verdadeira tragédia. E você pensa que isso aconteceu em alguma cidadezinha do interior do Brasil? Nada meu amigo(a) leitor(a), foi numa das maiores capitais do mundo.  
E como desgraça só quer começo, como dizem os nossos velhos sábios; algum tempo depois, após mais uma visita ao céu, aquele pastor tão brilhante, honesto e sincero, um querido e fiel homem de Deus, relatou que ele agora era como a quarta pessoa da trindade e quando Jesus se levantara do trono para reclamar, o Pai lhe dera um puxão nas orelhas e dissera a ele (Jesus), este meu servo vai terminar a obra que tu não conseguiste. Ele vai avivar o meu povo e prepará-lo para o arrebatamento. Você está rindo disso? Pois não ria, chore! Isto aconteceu. E como consequência de todos esses atos desatinados, aquele obreiro perdeu as Igrejas que liderava e hoje, apesar de ainda não ser exatamente um homem de idade, está moral, física e espiritualmente acabado, muito doente, mal consegue caminhar e a menos que Deus faça um milagre na sua vida, nunca mais conseguirá reativar seu ministério. Satanás conseguiu fazer na vida e no ministério dele muito mais do que planejara. Ao ser tentado no seu homem interior se deixou levar pelo orgulho, prepotência e soberba e acreditou que podia ser igual, ou maior, do que nosso Senhor Jesus Cristo.
Em algum momento, num daqueles jejuns prolongados, quando a sua mente estava fraca por falta de alimentos, Satanás, que é um mestre na arte de enganar, se apresentou a ele como um anjo de luz, e o levou a algum lugar que fez parecer com o céu. Montou um trono para ele próprio, outro para algum dos seus demônios, tomando o lugar de Jesus, e colocou na cabeça daquele pastor todas as asneiras e bobagens que ele, depois, ministrou para a sua congregação, como se fossem legítimas revelações de Deus. Assim como o convenceu de deixar um lugar vazio para que o tal anjo pudesse ocupar. Eu conheço de perto vários casos semelhantes a este que aconteceram com pessoas de todos os escalões da Igreja. Precisamos ter cuidado com aquilo que escolhemos para ministrar aos nossos liderados como sendo a Palavra de Deus. 

MÚSICA: Louvor e Adoração 
De todas as áreas em que o inimigo de Deus quer influenciar dentro da Igreja, esta é a que ele mais tem se empenhado, pois consegue facilmente conquistar a camada mais jovem, com o caráter cristão ainda em formação, quase sempre com pouco ou quase nenhum conhecimento da Bíblia, da qual futuramente sairão os pastores e líderes que vão dar continuidade a obra da Igreja na terra. Uma camada bem interessante para ser trabalhada porque no futuro, quando estiveram a frente de departamentos da Igreja, fatalmente vão por em prática aquilo que aprenderam. Não se iluda, a Bíblia nos diz que Satanás é mais sábio do que qualquer homem, ele foi criado perfeito e era perfeito em tudo, até que nele se achou iniquidade. Ele, por meio da observação, pode deduzir, calcular e prever muitas coisas, pois sabedoria ele tem para isso. 
É visível e audível, em qualquer denominação, a influência que os ritmos e a música mundana exercem sobre a Igreja hoje. A quantidade de instrumentos musicais, a variedade de sons e ritmos, a altura em que o som é afinado, enfim, a coisa está tão séria que em muitas cidades foram aprovadas leis que visam especificamente as Igrejas, porque os vizinhos não toleram a altura do som da música e dos instrumentos musicais. Além disso há uma preocupação cada vez maior nas lideranças em incrementar esse procedimento para segundo eles “atrair” os jovens. Estão facilitando o trabalho do diabo. 
Estava passando por uma Igreja tradicional, numa cidade do interior de São Paulo, num sábado a noite, dia da reunião semanal dos jovens. Um dos pastores me alertou: “por favor irmão, não se escandalize, mas isso é porque estamos num projeto para atrair mais jovens para a nossa Igreja”. Dei uma espiada para dentro do salão, onde eu mesmo já pregara algumas vezes em dias de culto, e não acreditei naquilo que vi; um pequeno grupo de jovens, a maioria vestidos de preto, com piercings, tatuagens, saltando freneticamente ao som de uma música que nada tinha de cristã, acobertados por um jogo de luzes que imitava o de qualquer boate, luzes vermelhas, verdes, amarelas e a famosa luz negra, acendiam e apagavam, a cena era dantesca. Acredite, quando coloquei o pé na entrada do salão, senti algo muito mal e repulsivo naquele ambiente e nem entrei, mesmo porque estava apenas passando por ali para saudar aquele pastor. O resultado imediato disso é que, logo depois, esse pastor por não concordar com aquilo e com outras posições mais liberais do pastor presidente, foi posto de lado em todos os trabalhos e compelido a deixar sua Igreja e denominação. E como um mal nunca vem só, mais algum tempo e aquela Igreja começou uma derrocada tremenda, estando hoje afundada em dívidas e com grandes problemas.
Um amigo meu, que hoje é pastor de uma pequena Igreja contou-me que teve que se afastar de uma congregação, pois um dos músicos, com visíveis tendências ao homossexualismo, mandara uma carta de amor para um de seus filhos, na época um adolescente de 13 anos de idade, declarando que estava apaixonado por ele. Como pai, ele procurou o pastor da congregação, narrou o fato, mostrou a carta, mas o pastor limitou-se a sorrir e dizer que aquilo era coisa de adolescentes e ele não deveria dar muita importância para aquele episódio. 
Casos como esse infelizmente estão acontecendo com mais frequência a cada dia que passa e ninguém acorda para ver que tudo está intimamente ligado a permissividade e passividade a que nos permitimos, com relação ao que aceitamos em nossas Igrejas, como louvor e adoração a Deus. Isso tudo está acontecendo porque muitos estão abrindo mão da autoridade dada por Deus para policiar o seu rebanho. Muitos pastores já não sabem mais como usar o cajado. Estão fechados nos gabinetes, ou então muito ocupados com as mensagens que precisam pregar para “segurar” o povo na Igreja. Estão com os olhos propositadamente fechados para tudo o que acontece a sua volta, e ainda temos o agravante das chamadas minorias sociais que ameaçam de ações nos tribunais caso o assunto tal ou o problema “x” seja levado a sério, pois a sexualidade é uma escolha de cada um. Isso é uma meia verdade. Concordo em que a sexualidade é uma escolha pessoal, mas a Igreja tem quase 2000 anos de história, ela é a Betel nos nossos dias, e como a casa de Deus, que criou o homem a sua imagem e conforme a sua semelhança e também criou a mulher, que foi feita a semelhança do homem, fez cada um com um sexo diferente, como a própria Bíblia afirma: “macho e fêmea os criou”. 
Um dos grandes pecados cometidos por Roboão, rei de Judá, foi ter permitido a presença de uns rapazes escandalosos. Sobre isso assim se reporta o escritor do livro: “E fez Judá o que era mau aos olhos do Senhor; e o provocaram a zelo, mais do que todos os seus pais fizeram com os seus pecados que cometeram. Porque também [….] Havia rapazes escandalosos na terra; […] porque tirou da terra os rapazes escandalosos, […] Também desterrou o restante dos rapazes escandalosos que ficaram nos dias de Asa, seu pai”. (2Reis 14.22,24; 15.12; 22.47) Esses rapazes escandalosos, que alguns mais tolerantes chamam de prostitutos-cultuais, nada mais eram do que homossexuais e sodomitas infiltrados no interior do templo, fingindo uma falsa adoração ao Deus de Israel, quando na verdade estavam ali por um plano do inferno para aliciar os mais jovens e levá-los a se afastarem do verdadeiro culto ao Senhor.
Pessoalmente nada tenho contra quem é homossexual, ativo ou passivo, sodomita, lésbica ou sado-masoquista, pois isso desde que seja praticado dentro da lei, é um direito constitucional. No entanto, como pastor e tendo a Bíblia como meu livro de referência, fé e prática, tenho o direito de pregar e ensinar contra isso. Pois o Deus que criou o homem e a mulher rejeita esse tipo de escolha e direcionamento sexual. Isso não é, e nunca será, discriminação, é zelo e cuidado para com aquilo que a Palavra de Deus chama santo. Se alguém tem essas tendências, que procure então um lugar onde seja livremente aceito. Eu, mesmo que quisesse, não poderia tornar santo aquilo que Deus declara como imundo. Se as classes minoritárias têm o direito de falar o que querem, ir para as ruas, fazer passeatas e nos chamar de intolerantes e homofóbicos, eu também tenho o direito de falar e escrever sobre aquilo que penso, assim como agir de acordo com a minha consciência, a minha fé, e a minha decisão em seguir e andar na vontade de Deus. 
Infelizmente, porém, é cada vez maior o número de homens e mulheres com tendências sexuais fora do contexto bíblico, que são aceitos nas Igrejas e curiosamente, a maioria escolhe trabalhar com crianças, ou então fazer parte dos grupos de louvor das Igrejas. Não se iluda leitor(a), isso também é trabalho do espírito do Anticristo, para trazer mais confusão sobre a Igreja e nos alvejar com a acusação de sermos intolerantes e sem amor. 
Já existem Igrejas que aceitam e praticam abertamente essas tendências. Há Igrejas cujos “pastores” são dois homens ou duas mulheres que vivem como marido e mulher. Recentemente vimos no noticiário sobre o escândalo que aconteceu numa Igreja tradicional nos Estados Unidos, onde duas jovens da Igreja se casaram uma com a outra vestidas de noiva, com véu e grinalda. Agora me responda você que está lendo este livro: Isso vem de Deus ou de Satanás? Vem do céu ou do inferno?
CULTURA ECLESIÁSTICA – USOS E COSTUMES: Aqui sei que provavelmente vou ser bastante censurado, pois vou mexer numa ferida que a maioria dos pregadores modernos tampou com uma bonita gaze e um belo adesivo cor da pele, que é para ninguém ver, ou se notar muito pouco. 
Como qualquer grupo social na terra, a Igreja ao longo da sua história direta de 2000 anos atrás, começou de fato com o chamado e as promessas feitas por Deus a Abraão e repetidas para Isaque e Jacó, na qual está inserida a bênção futura que alcançaria todas as pessoas. Dessa forma, lidando com as mais variadas culturas, foi adquirindo uma identidade própria e desenvolvendo um conjunto de valores aos quais, dentro do contexto da sociologia, podemos chamar de CULTURA ECLESIÁSTICA e que se configura basicamente nos usos e costumes que lhe são próprios. 
Todas as vezes que alguém me procura e tenta defender a influência do mundo moderno sobre a Igreja como algo que podemos aceitar, eu sempre digo a mesma coisa: a pessoa que vive de acordo com os padrões mundanos, se estivesse satisfeita com a sua vida, não procuraria a Igreja para nela se abrigar. Quem vem para a Igreja está cansado do mundo.  
Em primeiro lugar quero declarar que apesar da maneira como escrevo, sou muito aberto para as questões culturais, mesmo porque vivo e trabalho com culturas diferentes da minha há quase 30 anos. Estudei Direito, Filosofia, Sociologia, Psicologia e me dediquei bastante a estudar a metodologia das ciências sociais, assim como também me dediquei ao estudo da Bíblia, tendo inclusive pela bondade de Deus alcançado um mestrado em Teologia. Sei exatamente o que é choque cultural e como evitá-lo, assim também como assimilar traços de uma cultura e transmitir a minha sem que nem uma das partes tenha que abrir mão daquilo que é. Mas isso, eu me refiro ao mundo natural o qual é regido por leis, tratados e acordos que visam o bem comum de quem vive aqui na terra. Por outro lado, a Igreja foi fundada por Jesus Cristo para ser pura, santa e imaculada. E embora visivelmente assim não pareça, para Aquele que a criou, assim ela é. 
No meio de seus valores culturais a Igreja desenvolveu suas próprias tradições quanto ao seu agir, falar, relacionar e também como se vestir. Pessoalmente sou pastor de uma Igreja que até bem pouco tempo atrás reunia 9 culturas diferentes em sua membresia incluindo brancos, negros e mulatos e posso te assegurar que é necessária muita graça de Deus, sabedoria e habilidade para lidar com tantas culturas ao mesmo tempo sem que nenhuma delas se sinta ferida. Há palavras nas línguas africanas que dependendo do sentido saem do céu e vão para o monte de lixo. Há nomes de pessoas que numa língua significa algo de bom e na outra excremento. Mas tudo isso é apenas mundo, terra, vida social normal. Quando o assunto esbarra em conceitos bíblicos não há como contemporizar, “por panos quentes”, ou “dourar a pílula”. É preciso firmeza para mostrar exatamente o que Deus quer. 
Não confunda tradição e valor cultural normal com aquilo que a Bíblia declara ser pecado. Mentira, violência verbal ou física, adultério, fornicação, falta de respeito para com os pais e os mais velhos, isso a Bíblia chama de pecado contra Deus. Não dá para classificar de outra forma. Se a Bíblia diz que a má conversação corrompe os bons costumes, temos de evitar isso. Se a Bíblia ensina que ostentação (e este foi um dos pecados do rico da história com o mendigo Lázaro) é pecado, não podemos declarar que não é. 
Quando Deus deu as primeiras 55 leis para o seu povo ainda no início da caminhada, a terceira lei depois dos 10 mandamentos foi esta: “Não subirás também por degraus ao meu altar, para que a tua nudez não seja descoberta diante deles” (Êxodo 20.26). Esta lei segue aquela que fala sobre como deveria ser o altar de sacrifícios. O mesmo Deus que deu esta lei também deu em detalhes para Moisés, como deveria ser o traje do Sumo Sacerdote e dos demais sacerdotes e levitas que oficiavam perante o Senhor (Exodo 28.1-43). Raciocine comigo acerca deste assunto: Se Deus preocupou-se com a maneira de trajar de todos aqueles encarregados de cuidar do Seu povo e oficiar perante Ele, não estaria hoje também interessado na maneira, no corte, no tamanho e na forma como nós nos vestimos? 
Eu não quero, não devo, nem pretendo polemizar nem radicalizar sobre este assunto, mas apenas levar você a pensar sobre. Na verdade eu tenho queridos amigos e amigas que são pastores e pastoras de Igrejas, pessoas lindas por dentro e do que eu conheço deles, fazem um trabalho maravilhoso pela obra de Deus, por isso espero que eles não se ofendam comigo por causa daquilo que estou escrevendo. Se eu estiver errado, quando chegar no céu, Deus tem autoridade para me repreender e meu galardão será menor, pois serei julgado pelas minhas obras. Mas estando certo, e tenho convicção disso, serei chamado de servo bom e fiel (Mateus 25.21) e meu galardão será maior. Mas não faço o que faço pensando em galardão, mas sim porque Deus e a Sua Palavra assim recomendam; e como seu servo, faço tudo para andar na vontade Dele.
Há alguns que chamam essas diferenças e divergências quanto aos usos e costumes de APOSTASIA, mas estão errados pois apostasia é muito mais danoso do que isso.
O SERVO DA ORELHA FURADA 

O primeiro grande avivamento da história do povo de Israel, conforme relatado em Gênesis 35, foi precedido de algumas importantes medidas adotadas por Jacó após receber de Deus a ordem para ir até Betel e ali edificar um altar e celebrar um culto ao Senhor. Ele disse à sua família: “Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai os vossos vestidos” (Genesis 35.2).  
Jacó e sua família vinham de uma terra cheia de idolatria. Seus filhos infelizmente, nos primeiros anos de suas vidas conviveram com isso. Raquel, a esposa amada de Jacó, roubou os ídolos do seu pai quando fugiram de Arã. Mas, Deus não queria aqueles dentre os quais ia formar o Seu povo andando conforme a natureza carnal dos povos e famílias a sua volta. Jacó sabia que comparecer perante o Senhor era algo muito sério, pois Deus é santo e tudo aquilo que juntamos e acumulamos ao longo da nossa vida: costumes, hábitos, uso de adereços, maneira de vestir, etc., embora aceitos pelo mundo, nem sempre agradam a Deus. Suas esposas e seus filhos, assim como os seus servos, imediatamente, deram a ele todos os ídolos e também as arrecadas ou pendentes (brincos) que tinham no nariz e nas orelhas (35.3). O mais interessante é que Jacó não pediu nada disso para eles. Por que será então que agiram dessa forma? A resposta é fácil; o temor do Senhor entrou no coração deles. Jacó então tomou todos aqueles objetos e juntamente com os ídolos, Ele os escondeu debaixo de um Carvalho, literalmente: SEPULTOU DEBAIXO DO CARVALHO.
Você imagina por que ele fez isso? 
O Carvalho é uma árvore frondosa que continua a crescer lentamente por toda a sua existência, suas raízes vão se alargando e aprofundando; Ao pôr tudo aquilo debaixo do carvalho Jacó, estava ciente de que mesmo que alguém mais tarde decidisse voltar e buscar aquele lixo, não conseguiria mais apanhar nada. Isso quer dizer que aqueles objetos nunca mais fariam parte do traje, vestuário ou uso do Povo de Deus. 
Com o passar do tempo, aproximadamente 240 anos desde que Jacó entrou no Egito para reencontrar José, até o dia em que o povo saiu livre sob o comando de Moisés, o povo de Israel após, esse longo período de vida no Egito (um tipo do mundo), período no qual as famílias dos 12 patriarcas se transformaram em tribos, e dos 68, mais os dois filhos de José, se formou uma multidão que se estima em mais de 3.000.000 de pessoas. Esse povo, ao se formar em contato direto com uma outra cultura, adotou ao longo do tempo vários costumes dos egípcios inclusive quanto aos trajes, adereços, religião, idolatria, etc. Eles eram hebreus, mas pareciam egípcios. Pois é isso que o homem num mundo sem Deus acaba adquirindo. 
Era comum entre os povos daqueles tempos escravizar seus semelhantes (parentes, vizinhos, estrangeiros, etc), por diferentes razões, ligadas as conquistas, finanças, desigualdade social, etc. Em caso de dívida, famílias inteiras acabavam por se tornar escravas da pessoa a quem deviam. Isso foi um costume muito praticado até uns 130 anos atrás em muitos países. E no continente africano, mais especificamente do centro para o norte da África, isso ainda é praticado em larga escala. 
Havia em Israel dois tipos de escravos. O judeu escravo (servo) de outro judeu, assim como o estrangeiro, gentio ou cativo de guerra. E havia também os escravos que eram comprados (Êxodo 21.2), assim como o caso daqueles que por ficarem pobres se vendiam a alguém, tornando-se seu escravo (Deuteronômio 15.12). Mas no caso específico do escravo ser Judeu, seu senhor somente podia mantê-lo nessa condição por seis anos. No sétimo ano (SHMITAH) ele deveria dar uma terra e dinheiro ao seu irmão de raça e mandá-lo sair livre (Deuteronômio 15.13,14). O escravo era chamado dentro da casa e mandado sair pela porta - LIVRE. Mas se o escravo, por amar seu patrão, ou por preferir a vida de escravidão com receio de tentar a vida lá fora como uma pessoa livre, não quisesse ir embora, o seu senhor, então, tomava uma suvela e o colocava contra a porta da casa e furava a sua orelha, e ainda lhe punha uma argola com a sua marca, ou a marca da sua família, que o identificava como seu escravo. Assim ele nunca mais podia ir embora, ficava escravo para sempre, ele e toda a sua família. A ISSO EU CHAMO DE O SERVO DA ORELHA FURADA. Uma escravidão voluntária, escolhida e para sempre.  
Trazendo isso para o contexto da Igreja em nossos dias podemos verificar que a situação é muito semelhante. Muito daquilo que durante anos nos acostumamos a usar quando estávamos no mundo não é o mais adequado para a condição atual de Filhos de Deus (João 1.12), pois como novas criaturas, nascidos de novo, feitos não segundo a natureza carnal, mas segundo o Espírito Santo de Deus, muito daquilo que outrora fazíamos, não se ajusta a nossa nova condição. 
Veja bem, eu não estou de forma alguma colocando nenhum peso extra sobre a tua vida. Não estou te acusando de nada, nem declarando que aquilo que usas é pecado, pois somente Deus é que tem o direito de julgar o homem. Estou apenas te mostrando dentro da Bíblia o que aconteceu com a casa de Israel, antes que eles se tornassem um povo. Não sou contra ninguém se vestir bem, usar joias, ter a esposa e as filhas bem vestidas e bem apresentadas, o que não está certo é a pessoa usar o que tem com exagero e ostentação. Moderação, equilíbrio, simplicidade e bom senso nunca fizeram mal a ninguém. 
De acordo com a Palavra de Deus, em Levítico 21.4-6; havia regras específicas para os sacerdotes de modo geral que incluia não golpearem a sua carne. Diga-me uma coisa: TATUAGEM NÃO É FEITA COM PEQUENOS GOLPES FEITOS SOBRE A PELE, AINDA QUE MODERNAMENTE ATÉ LASER SEJA UTILIZADO PARA ISSO? Então, por que muitos cristãos (homens e mulheres) mandam fazer tatuagens, outros furam suas orelhas para colocarem brincos, furam o nariz e outras partes do corpo para colocarem “piercings”? Será que o nosso Deus mudou? Tornou-se Ele mais condescendente com o passar do tempo? 
Para Ele, segundo a Sua Palavra, fomos feitos reino e sacerdotes (1Pedro 2.9; Apocalipse 1.6). VEJA BEM. Não estou apontando o dedo e nem condenando quem já se deixou tatuar, até mesmo porque eu sei que muitos nunca foram sequer alertados para isso, mas teria sido bem melhor se não tivesse deixado marcar o seu corpo.
Ao admitirmos o uso dessas coisas que são comuns ao mundo estamos renunciando nossa condição de filhos, nos colocando debaixo do jugo da servidão do mundo e declarando que queremos continuar como escravos. A Igreja do Senhor é um lugar de pessoas livres, nela nada é obrigatório. Mas reconhecer a condição de pecador condenado ao inferno, e a salvação na pessoa do Senhor Jesus Cristo, é um ato voluntário, permanecer nela envolve um compromisso com Cristo e Sua Palavra e não com aquilo que os homens dizem ser certo ou errado. Ser cristão é ser um seguidor de Jesus Cristo o Filho de Deus. A Bíblia afirma que Ele foi obediente em tudo, até mesmo no morrer por nossa causa. Para ser o nosso resgatador Ele abriu mão da glória do Pai, da glória dos anjos, da segurança do Céu, pois isso era necessário. E nós… o que podemos fazer para que Ele se agrade de nós?
LIBERDADE OU SERVIDÃO, é a grande escolha que somente o homem pode fazer. E cabe a você leitor(a) tomar sua decisão. Se você deseja mesmo ir para o Céu e viver com Ele eternamente, RENUNCIE de uma vez por todas ao mundo com tudo aquilo que ele te oferece mas que contraria a vontade de Deus. Deixe de lado os costumes, hábitos e procedimentos mundanos. Examine a Palavra de Deus, busque intimidade com Ele, comece a andar como um verdadeiro cidadão dos céus, pois somente assim você poderá experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para a tua vida (Rm 12.2). 
É por estas razões todas que relatei nestes capítulos que tenho a convicção, que na hora certa, Satanás vai exigir de Deus autoridade para revelar o Anticristo e tentar conquistar a Igreja do Senhor.