Wednesday, December 4, 2019

A REVELAÇÃO DO ANTI CRISTO, A TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA E AS CRIPTO MOEDAS - XI


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O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?

A questão central da tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.
A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o ponto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem de que lado estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos. Toda humanidade será compelida a escolher um dos lados: pequenos e  grandes,  ricos e  pobres,  livres e  escravos" (Ap 13.16). A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16). Se a pessoa aceitar a marca na mão, bastará colocar sua mão no equipamento, que se assemelhará a um scanner porém com muito mais sensibilidade, ou então, se for na testa, um equipamento muito semelhante aquele que hoje é usado nos supermercados para ler o código de barras nas mercadorias, será utilizado para ler na testa da pessoa a marca que indica sua total fidelidade para com a Besta.
A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a ideia de "marca" é semelhante ao de Apocalipse: "E lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela". Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte, como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte, semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra "marca" ou "sinal" (gr. charagma) no Novo Testamento em grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4).  
         A marca deverá ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio. Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17).  
O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas. Durante a segunda grande guerra mundial, Hitler mandou marcar os judeus com uma tatuagem que via de regra incluía a estrela de David e um número, além de obrigar todos aqueles que viviam nos guetos a vestir uma espécie de sobretudo com uma grande estrela de seis pontas na cor amarela sobre o peito.
A circuncisão, instituída por Deus, quando celebrou aliança com Abraão (Gn 17.10-14), era uma marca feita no corpo do homem, como um sinal de que estava em aliança permanente com Deus. A marca da besta (porque Satanás é um imitador), será um sinal no corpo de todo o ser humano que a aceitar, indicando com isso que aquela pessoa está em aliança permanente com a trindade satânica. Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados" de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas mui provavelmente é invisível e tem o propósito de protegê-las do anticristo. Por outro lado, o Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. Um estudioso da Bíblia assim escreveu: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à besta".
         Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa" (Ap 13.17), que é usada para transmitir a ideia do que "pode" ou "não pode" ser feito. O anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação dessa política será o fato de que na sociedade do futuro provavelmente não se usará mais o dinheiro vivo como meio de troca. Mas Satanás esquece que o homem, desde tempos imemoriais, criou um mercado paralelo para se defender das exorbitâncias dos governos, e assim como mesmo hoje, com toda a tecnologia é possível burlar a vigilância governamental, no tempo do anticristo o mesmo vai ser possível. Deus dará aos seus fiéis essa sabedoria e eles saberão o que fazer para escapar desse controle diabólico, disso eu não tenho dúvidas.
         O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global pelo anticristo, delineado em Ap 17 e 18. A segunda metade de Ap 13.17 descreve a marca como "o nome da besta ou o número do seu nome". Isso significa que "o número do nome da besta é absolutamente equivalente ao nome, [...]. Essa equivalência indica que, como nome, ele é escrito com letras; mas, como número, é o análogo do nome escrito com algarismos". O nome do Anticristo será expresso numericamente como "666".


A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta

Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjecturas não estão completamente de acordo com aquilo que a Bíblia diz, mesmo porque a nanotecnologia está crescendo de tal forma que aquilo que era ultra moderno no ano passado, pode estar ultrapassado nos próximos meses. Acredito que até a manifestação do anticristo haverá tecnologia muito mais avançada para identificação de seres humanos do que essa que hoje conhecemos. Nada impede que seja uma espécie de tatuagem eletrônica, indolor e pouco visível ou em alguns casos totalmente invisível. Hoje há o sistema biométrico que permite a identificação imediata pela leitura das impressões digitais ou pela leitura da iris. Em alguns bancos você já pode sacar dinheiro apenas com a impressão digital. Certamente que naquela altura os cartões de plástico (VISA-MASTERCARD-DINERS-AMERICAN EXPRESS e outros) já terão desaparecido, ou serão bruscamente cancelados. A moeda circulante (Coroa, Dólar, Libra, Euro, Yen, Real, Peso, Rupee, Rublo, etc) desaparecerá e em seu lugar todos serão convidados a usar um meio mais eficiente e impossível de ser clonado. Além disso e para justificar a extinção das moedas como nós as conhecemos, o GOVERNO MUNDIAL vai mostrar que para extinguir de vez os assaltos, roubos, clonagem de cartões e outros tipos de golpes financeiros, a ação mais eficiente será substituir o meio monetário circulante por outro mais eficiente: UM TIPO DE CRIPTO MOEDA.

Mas tenha em mente algo muito importante! A marca da besta – 666 – não significa simplesmente uma  tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria, será muito mais do que isso. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:  

· a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa; o número 666, e não uma representação;
· uma marca, como uma tatuagem; visível ou não; sobre a pele, e não dentro da pele; facilmente reconhecível, e não duvidosa;
· recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas     para recebê-la involuntariamente;
· usada no tempo da Grande Tribulação; e necessária para comprar e vender;
· recebida universalmente por todos, cristãos, judeus, muçulmanos, hindus e satanistas, mas rejeitada pelos cristãos que permanecerem fiéis;
· uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo; promovida pelo falso profeta;
· uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.

         Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Frequentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. O fato de a sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo (e tudo indica que isto está para acontecer) será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Ap 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado.