Saturday, December 7, 2019

A REVELAÇÃO DO ANTI CRISTO, A TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA E AS CRIPTO MOEDAS - XIII

666 - O GRANDE GOLPE


12

OS ERROS, PECADOS E FRAQUEZAS DE ISRAEL, EFRAIM
E JUDÁ



Eu pretendo, em poucas linhas, tentar explicar para você

porque o nosso adversário vai ter este direito ( O DIREITO DE POR MEIO DE ENGANOS REVELAR O ANTI CRISTO).

O que mais choca nisto tudo é ao final descobrirmos que nós mesmos, (tanto Israel como Povo de Deus, como a Igreja – o novo Israel de Deus) criamos as condições para que este ser, tão maligno, tivesse o seu espaço. Nós nos permitimos certas regalias, descuidos e atitudes, as quais ao longo dos séculos, deram a Satanás o direito de trazer essa pessoa e apresentá-la ao mundo inteiro, primeiramente como a grande solução para a

crise mundial. Eu pretendo demonstrar, usando para isso toda a Informação que a Palavra de Deus nos dá, analisando os erros de Israel no deserto, Efraim como Reino do Norte, Judá como Reino do Sul e depois a Igreja, analisando para isso as cartas que o próprio Senhor Jesus mandou escrever para os pastores das sete principais Igrejas do Novo Testamento, que fomos nós, os próprios Filhos de Deus, que com as nossas atitudes, permitimos que Satanás viesse diante de Deus e reivindicasse o direito de se apresentar através de uma trindade profana, para que o homem tenha o direito de escolher a quem quer adorar. Responda-me uma coisa; por que será que Israel como nação, caiu de tal forma que primeiramente se dividiu e depois viu o Reino do Norte - Efraim, ser conquistado, destruído e praticamente desaparecer, de tal maneira que hoje com todos os recursos da ciência, é muito difícil de se determinar quem pertence a uma daquelas 10 tribos?

Isso começou ainda no deserto, logo após a saída do Egito, 

quando na primeira oportunidade que teve, Satanás influenciou 

uns poucos rebeldes, e eles foram para cima de Arão, e este 

em vez de usar da autoridade que Deus e Moisés lhe tinham 

conferido, preferiu fazer um bezerro de ouro para AGRADAR 

O POVO (e não é isso mesmo que os líderes dos nossos 

dias estão fazendo?). Os templos cada vez mais parecem 

com casas de espetáculo do que com santuários. 
Um jovem e bem-sucedido pastor e cantor, pertencente a uma Igreja tida 

como referência de crescimento no Brasil, recentemente, numa 

entrevista assim declarou: “eu destruí o púlpito da Igreja e o 

transformei num palco”. Os cultos mais parecem shows do que 

serviços de adoração ao Todo Poderoso. Com medo de perder 

seu público, muitos pastores deixaram de pregar as verdades 

da Bíblia para pregar mensagens humanistas que não mexem 

com o homem interior. 

Diga-me você que é membro, frequenta, ou vai a alguma 

Igreja evangélica; não é exatamente isso que estamos vendo 

acontecer nas Igrejas hoje em dia? Afinal, o que somos nós: 

SACERDOTES DO SENHOR OU FABRICANTES DE ÍDOLOS? 

(Êxodo 32.1-6) 

Os capítulos 19 a 32 do livro de Êxodo nos trazem a narrativa 

de fatos muito importantes acontecidos por ocasião do início 

da caminhada de Israel, saindo do Egito e indo em direção da 

Terra Prometida. Vale a pena lembrar, sem querer abusar da 

ideia de transposição de promessa ou profecia, que este fato se 

assemelha a caminhada do cristão neste mundo em direção à 

Jerusalém celestial. 

• Deus manda Moisés subir o monte Sinai. 

• Deus faz o povo lembrar daquilo que ele tinha feito até 

então. 

• Deus promete por meio dessa aliança adotar o povo como 

sendo seu. 

AS CONDIÇÕES PARA O POVO PODER ESTAR NA 

PRESENÇA DE DEUS. (19.10-15) 

• Santificar-se (separar-se de todo envolvimento ou 

comprometimento material), pois no terceiro dia o Senhor 

iria descer e apresentar-se diante de todo o povo (v 11). 

Para essa ocasião o povo deveria usar roupas limpas e 

adequadas, em sinal de respeito à presença de Deus. 

• Ficar dentro dos limites marcados e não os ultrapassar sob 

pena de morte. 

• Ninguém poderia sequer tocar no monte (tentar tirar 

pedaços, amuletos, etc) sob pena de morte. 

• Somente subir depois do toque da trombeta. É interessante, 

não é? O apóstolo Paulo em 1Coríntios 15.52, escreveu: “[…] 

ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os 

mortos ressuscitarão [...]”. Isso fala do arrebatamento 

– subida da Igreja. Para subir no Monte do Senhor, uma 

trombeta soou. Não há nenhuma indicação de que alguém 

na terra tocou aquela trombeta. A ordem de Deus foi clara 

“[…] soando a buzina (trombeta) longamente, então 

subirão o monte. [...] E aconteceu ao terceiro dia, ao 

amanhecer, que houve trovões e relâmpagos, e uma 

espessa nuvem, e um sonido de buzina (shoffar) mui 

forte, […] E o sonido ia crescendo em grande maneira 

[...];” (Êxodo 19.13,16,19). Quem será que tocou essa 

trombeta por tanto tempo e com tanta intensidade que 

o povo e o próprio monte estremeciam? Certamente não 

foi um homem. Pois homem algum está capacitado para 

usar a trombeta de Deus. Em 1Tesssalonicences 4.16,17 

– o apóstolo assim escreveu: “Porque o mesmo Senhor 

descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e 

com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo 

ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos 

vivos, seremos arrebatados juntamente com eles 

nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim 

estaremos sempre com o Senhor”. Esta é a mesma 

trombeta de 1Coríntios 15.52. Quando ela soar, os que 

tiverem se separado do mundo, preparados para encontrar 

com Deus, a volta do monte santo do Senhor, estes subirão. 

É uma trombeta com função especial, ela anuncia que o 

Deus Todo Poderoso está vindo para apresentar-se ao Seu 

povo. ELA É A TROMBETA DE DEUS! 

De acordo com o que lemos na Bíblia (Êxodo 24.1-18), logo 

após declarar ao povo as 55 primeiras leis; Êxodo, capítulos 

19 ao 23, Deus convidou Moisés, Arão, Nadabe e Abiú, mais 

os 70 anciãos para subirem o monte Sinai porque Ele queria 

dar-lhes uma revelação da Sua glória (24.1). Antes disso 

Moisés repetiu para todo o povo as novas leis e segundo 

a Bíblia, todos eles a uma só voz disseram: “Todas as 

palavras que o Senhor tem falado faremos”; (v. 3), 

mas não fizeram assim. 

Depois disso Moisés teve o cuidado de escrever todas aquelas 

leis, edificou um altar, erigiu 12 colunas, uma para cada 

tribo de Israel, separou alguns jovens, certamente 12, 

cada um representando uma tribo, os quais ofereceram 

holocaustos e sacrifícios ao Senhor. Santificou aquele altar 

com uma parte do sangue dos animais sacrificados, abriu 

o livro (rolo) no qual tinha escrito as leis e mais uma vez 

leu tudo diante do povo, o qual novamente a uma só voz 

declarou: “Tudo o que o Senhor tem falado faremos e 

obedeceremos”. (v. 7). Tomou a outra parte do sangue dos 

animais que tinham sido oferecidos ao Senhor e aspergiu 

(lançou) sobre o povo e disse: “Eis aqui o sangue do 

concerto que o Senhor tem feito convosco sobre todas 

estas palavras” (Êxodo 24.8). Veja que tudo foi feito de 

forma que todos ficassem conscientizados que Deus estava 

ali e que era pela vontade Dele que Israel estava sendo 

escolhido como seu povo. 

Depois disso, Moisés, Arão, Nadabe e Abiú, Hur, Josué e 

mais os 70 anciãos subiram o monte e puderam ver Deus 

dessa forma: “e viram o Deus de Israel, e debaixo de 

seus pés havia como uma obra de pedra de safira 

e como o parecer do céu na sua claridade” (v. 10). 

Isso nos mostra que eles não levantaram a cabeça e não 

se atreveram a olhar para a face de Deus, por isso viram 

apenas o que parecia ser os pés dele. Em seguida a este 

acontecimento, Deus chamou Moisés para subir um pouco 

mais e receber das mãos dele as tábuas de pedra com os 

10 mandamentos (v. 12); Moisés levou Josué consigo, e 

disse ao povo, aos anciãos e aos demais sacerdotes que 

esperassem pela volta dele, e recomendou que Arão e Hur 

estariam encarregados dos assuntos do povo durante a 

sua ausência. Eles, portanto, não ficaram abandonados, 

sabiam exatamente onde Moisés estava e o que ele estaria 

fazendo. 

Passaram-se 40 dias, antes disso, todos eles saíram das 

proximidades do monte e voltaram para as suas atividades 

normais, somente Josué ficou com Moisés no monte. Não 

me admira que tenham ficado enfadados, desmotivados e 

tenham decidido fazer uma festa pagã. Quem se afasta do 

monte de Deus, perde o contacto com Ele. 

Quarenta dias depois Deus manda Moisés descer pois o povo 

estava se desviando do caminho que Ele traçara. 

Como isso foi possível? Por duas vezes eles ouviram as leis 

de Deus, viram, ouviram e sentiram a presença do Todo 

Poderoso, e apenas 40 dias depois já se tinham esquecido 

de tudo! 

Vamos tentar entender como isso aconteceu, analisando 

OS 15 PASSOS DA FRAQUEZA DE ARÃO E SUAS 

CONSEQUÊNCIAS (32.1-6). 

• (1) Ociosidade: a impaciência do povo era fruto de 

ociosidade: Havia pelo menos os primeiros 10 mandamentos 

dados por Deus e outras 45 leis que deveriam ser ensinadas 

e detalhadas para o povo. Arão e Hur tiveram 40 dias 

para preparar o povo para receber o TESTEMUNHO DE 

DEUS, mas não o fizeram. Quando um sacerdote decide 

ficar ocioso, está abrindo caminho para ser levado ao erro. 

Quando um liderado desobedece às ordens de seu líder, vai 

caminhar pelo caminho do fracasso. 

Quando Davi deixou de acompanhar o seu exército e ficou 

ocioso no palácio, teve tempo para espiar Bate-Seba, 

adulterar e mandar matar o marido dela (2Samuel 11.1-4). 

• (2) Aceitou ouvir críticas contra o escolhido do Senhor e seu 

líder, que estava onde ele próprio também deveria estar, na 

presença de Deus. 

• (3) Cedeu a vontade de um povo ocioso e rebelde por medo 

de perder sua posição. 

• (4) Concordou em fazer uma imagem, um ídolo, contrariando 

a vontade de Deus. 

• (5) Recebeu ofertas do povo de Deus e as usou para fazer 

algo que ofendia a Deus. 

* Você acha que isso não acontece nos dias de hoje? Minha 

experiência nessa área como missionário é muito triste. 

Várias vezes fui convidado para pregar em Igrejas e mostrar 

meu trabalho, e depois de emocionarem o povo com aquilo 

que eu faço, depois de coletarem as ofertas, eu vi pastores, 

de todas as tendências e de várias denominações, fazerem 

exatamente o mesmo com as ofertas que deveriam ter sido 

canalizadas para a obra missionária. Essas ofertas acabaram 

sendo usadas para construir prédios, concluir templos, 

comprar carros novos, e uma vez especificamente, para 

pagar a conta de um jantar numa churrascaria, para o qual 

metade da congregação foi convidada. O que são estas 

coisas senão ídolos modernos que servem para amaciar 

o ego dos homens? Ou você não acha que as festas feitas 

para inaugurar esses verdadeiros monumentos ao engano 

estão perfeitamente tipificadas no bezerro de ouro feito 

por Arão? As festas e celebrações que hoje realizamos, na 

maioria, apenas servem para elevar ainda mais os ídolos 

humanos que criamos. 

• (6) Fez uma estátua com as suas próprias mãos, um ídolo 

egípcio, tratando-o como se fosse Deus. 

• (7) Edificou um altar ao ídolo (criou um espaço de 

adoração). Exatamente o que hoje estamos permitindo 

acontecer dentro de nossas Igrejas. Há muito idolozinho 

do velho Egito, e alguns cobertos de ouro, saltitando, 

gritando e falando baboseiras em cima dos púlpitos, ou em 

palcos dos ginásios, estádios e salões que são alugados 

especialmente para que esses ídolos, de carne e osso, se 

exibam. E o pior é que o povo de Deus, por falta de ensino, 

acompanha e segue esses ídolos, dança com eles, salta com 

eles, grita com eles e canta com eles. Vi num vídeo algum 

tempo atrás um travesti, vestido com roupas femininas, 

todo pintado, com brincos, colares, sapato de salto alto, 

cantando numa Igreja evangélica e sendo aplaudido de 

pé por todos os presentes, e ele (ou ela) com lágrimas 

nos olhos que derretiam a sua maquiagem, assim dizia: 

“É Cristo meus irmãos, é o amor de Deus em mim!” Agora 

me responda: Isso não é o espírito do Anticristo operando 

dentro da Igreja e trazendo abominação e confusão para o 

povo de Deus? 

• (8) Anunciou uma festa, uma celebração para um ídolo em 

nome do Senhor. 

• *O mesmo fazemos hoje; organizamos e realizamos 

congressos, festivais, vigílias, conferências, e até as 

famigeradas “baladas Gospel”, etc. Mas o nome que 

aparece não é o do Senhor e sim de algum ídolo (cantor ou 

pregador), com direito a fotografia, cartazes, propaganda e 

tudo o mais. A grande preocupação é com quem vai cantar 

ou pregar, e nunca em orar e suplicar a presença de Deus 

em nossos eventos. 

• (9) Ofereceu sacrifícios e holocaustos a um ídolo em lugar 

de Deus. 

• (10) Aprovou que se fizessem alimentos e consumissem 

bebidas em homenagem a um ídolo como se fosse para 

Deus. 

• (11) Adorou e mandou adorar um ídolo em lugar de Deus. 

• (12) Declarou que o bezerro de ouro era Deus, e que ele 

– o bezerro, um símbolo do antigo Egito -, tinha livrado a 

Israel do cativeiro. Que aberração! 

• (13) Negou sua responsabilidade, pois quando confrontado, 

pôs a culpa do seu pecado no povo em vez de se arrepender. 

• (14) Mentiu acerca da forma como tinha sido feito o ídolo. 

(v. 24) 

• (15) Expôs toda a nação a ira de Deus e foi responsável 

pela morte de 3000 ovelhas que estavam sob sua 

responsabilidade. 

O PERIGO DE GUARDAR OU TRAZER CONSIGO OS MODELOS 

DO MUNDO, É QUE QUANDO VOCÊ MENOS ESPERAR, 

AQUILO VAI ESTAR INFLUENCIANDO DIRETAMENTE O 

TEU MINISTÉRIO E O POVO QUE DEUS COLOCOU SOB A 

TUA LIDERANÇA (32.4-6) 

• Se o ídolo foi fundido, é porque alguém trazia consigo um 

molde, uma fôrma. 

• A primeira oferta que se tirou não foi para Deus, mas sim 

para a satisfação dos desejos da carne. (Êxodo 32.2) Você 

não acha que isso foi um mau começo? Eu penso que sim, 

e o preço disso é que o pecado de idolatria nunca mais se 

afastou da vida do povo de Israel. 

As consequências do pecado da idolatria vão sempre muito 

longe. Mais ou menos 360 anos depois, Jeroboão I, imitando 

a atitude de Arão, fez não apenas um, mas dois bezerros e os 

colocou nos dois extremos do Reino do Norte (Betel e Dã) e com 

isso desviou o povo do culto ao Senhor. (1Reis 12.21-33) 

Vejamos agora, como isso acabou por influenciar o destino 

de Israel como nação. 

EFRAIM – UM BOLO QUE NÃO FOI VIRADO 

“Efraim com os povos se mistura; Efraim é um bolo 

que não foi virado.” (Oseias 7.8) 

Fator Histórico: Quando Salomão morreu velho e 

em pecado por causa da idolatria que passou a praticar 

influenciado por suas esposas e concubinas, seu filho 

Roboão assumiu o trono. No seu governo Deus permitiu a 

divisão de Israel em dois reinos: O Reino do Sul formado 

por Judá e Benjamim, com a capital em Jerusalém e 

o Reino do Norte ou Reino de Efraim, formado pelas 

10 tribos restantes [Ruben, Simeão, Gade, Issacar, 

Zebulom, Manassés, Efraim, Dã, Aser e Naftali], cuja 

capital era Samaria. Por ter sido fruto de uma divisão, 

o Reino do Norte nunca prosperou espiritualmente e 

acabou destruído completamente em 722/720 a.C por 

Salmaneser, Rei da Assíria. Há muitas razões pelas quais 

isso aconteceu (2Reis 17.7-23), mas no livro escrito por 

Oséias que foi o maior dos profetas de Deus no Reino do 

Norte, Deus aponta, antes de acontecer, por que razão 

Efraim perderia sua liberdade, sua independência e sua 

identidade. Não era um bolo pronto para a mesa do 

Senhor. 

Vejamos quais foram os erros cometidos por Efraim, como 

nação, que tornaram possível Satanás, usando o Reino da 

Assíria, conquistá-lo e destruí-lo. 

Você tem ideia, ou sabe o que é um bolo que não foi 

virado? 

Nos dias atuais isso quase não seria levado em conta. 

Os fornos de hoje estão cada vez mais sofisticados, e desde 

muito tempo que não é mais necessário virar um bolo para que 

este fique bem assado. No entanto, 750 anos antes de Cristo, 

quando Oséias vivia, ou seja aproximadamente a 2750 anos 

atrás, a maioria das pessoas tinha a sua disposição somente 

fornos muito primitivos. Geralmente, no dia-a-dia, como ainda 

se faz em muitos lugares no norte da África e no Oriente Médio, 

o pão diário não passa de uma espécie de panqueca, feita de 

trigo, água, sal e fermento, e assado diretamente sobre uma 

pedra ou numa espécie de frigideira. E para que possa estar no 

ponto de comer, normalmente, dependendo de sua espessura, 

precisa ser virado de um lado para o outro, a fim de que o 

cozimento seja uniforme. 

Na Índia e países próximos, nas pequenas vilas, ainda 

se faz o pão dessa forma. Além disso, havia bolos; uns feitos 

diretamente sobre a pedra, outros assados em fornos bem 

simples, os quais também precisavam ser virados, para que 

tivessem uma assadura uniforme e assim pudessem ser comidos. 

É exatamente sobre isso que Deus por meio do Profeta Oséias 

quer dizer acerca de Efraim. Veja bem a expressão divina: 

“Efraim com os povos se mistura; Efraim (o Reino do 

Norte cuja capital era Samaria), é um bolo que não foi 

virado”. 

O grande erro que levou Efraim a pecar contra Deus foi 

o fato de não se manter puro, na vontade de Deus. A nação 

decidiu que podia e queria se envolver e se misturar com os 

povos a sua volta, que eram idólatras e grandes pecadores. Ao 

misturar-se, e isso nos fala de uma mistura física e não apenas 

espiritual, entendemos que o Reino do Norte aceitou inclusive 

casamentos mistos, misturando as duas sementes. Certamente 

por causa disso, no tempo do profeta Elias, havia em todo o 

Reino do Norte, apenas 3.500 pessoas que permaneciam fiéis 

a Deus, os 7.000 joelhos que não se tinham dobrado diante de 

Baal. Eles escolheram misturar-se com os outros povos. São 

nossas escolhas que vão nortear nossa vida, nosso futuro, e o 

nosso destino. 

*Certa altura da minha vida como pastor, fui procurado 

por uma jovem que veio me dizer que estava namorando e 

pretendia casar-se com um rapaz que não andava no caminho 

do Senhor, ele não era um cristão. Aconselhei-a e disse-lhe: 

Cuidado jovem, a Bíblia nos ensina acerca de jugo desigual, a 

luz nunca deve misturar-se com as trevas pois é grande o risco 

de vir a perder seu brilho e se apagar. Ela então respondeu: É 

pastor, mas a luz pode iluminar as trevas. Namorou e casou. 

Que desastre! Pouco tempo depois, após muito sofrimento e 

muitas surras, ela deixou o marido. Quando o povo de Deus se 

mistura com o mundo, sempre dá tudo errado. 

Vejamos quais foram os erros cometidos por Efraim, como 

nação, que tornaram possível Satanás, usando o Reino da 

Assíria, conquistá-lo e destruí-lo. 


EFRAIM TRASPASSOU (DESOBEDECEU) O CONCERTO 

DO SENHOR (6.7) 

* - Deus compara o pecado de Efraim ao pecado de Adão; 

vivia na bênção, mas preferiu seguir o conselho da serpente. 

EFRAIM PERDERA A PUREZA - ERA UM REINO CHEIO 

DE MISTURA. (7.8a) 

* - Deus sempre recomendou que seu povo mantivesse 

distância dos povos e dos costumes das nações a sua volta (Dt 

7.3,6), mas Efraim decidiu que era melhor abrir as portas para 

as nações que o cercavam e com isso permitiu que o pecado 

entrasse em sua vida. 

EFRAIM SE DEIXOU LEVAR PELA MALÍCIA, INTRIGAS 

E ADULTÉRIOS (7.3,4) 

* - Muitas celebrações, muitos discursos (talvez lindas 

mensagens) mas o conteúdo era profano. Há cultos hoje em 

que nos sentimos envergonhados com as expressões carnais e 

impuras de certos pregadores, é um fogo que não foi aceso por 

Deus. 

EFRAIM SE DEIXOU ATRAIR PELO ENGANO COMO 

UMA AVE QUE CAI NO LAÇO (7.11) 

* - Você já viu como se apanham os pássaros? São 

armadilhas simples, o pássaro vê a gaiola, mas seu desejo o 

leva a ver apenas a comida no interior dela, e quando ele entra 

a porta se fecha e está preso. Ou então, um pequeno laço, 

coberto de terra e no meio dele um pouco de comida, ao passar 

pelo laço para alcançar a comida, seus pés ficam presos. Essa 

ainda é a melhor tática de Satanás para atrair e laçar o povo de 

Deus, ele mostra coisas boas e diz: “Venha, você tem direito a 

isso, é disso que você precisa, deixa de ser bobo, vai em busca 

da tua felicidade”. E quando a pessoa vê, já foi laçada e está 

bem presa. 


EFRAIM MULTIPLICOU SEUS ALTARES PARA PECAR 

(8.11) 

* - Altar fala de culto, e como deveria ser o culto a Deus, mas 

Efraim multiplicara os locais de culto, não para Deus, mas sim para 

pecar; (1Reis 12.28-30) estes foram os primeiros dois altares, 

mas muitos outros vieram, pois, desgraça só quer começo. 

Tem gente que pensa que pelo fato de estar aparentemente 

crescendo, isso significa que a bênção de Deus está consigo, 

isto é uma completa ilusão, veja o exemplo de algumas das 

sete Igrejas para as quais o Senhor mandou escrever as cartas 

conforme registra o Apóstolo João (Apocalipse 1.11; 2.1-3.22). 

Algumas eram muito ricas, seus pastores também muito ricos, 

os membros eram donos de grandes empresas, pensavam que 

tudo estava bem com eles, porém Deus quer qualidade e não 

quantidade, Deus quer simplicidade, integridade e pureza e não 

ostentação. Deus quer culto santo e não misturado e impuro. 

EFRAIM ESTAVA NUM LUGAR ONDE TINHA TUDO 

PARA SER FELIZ E VITORIOSO, MAS CAMINHAVA PARA A 

DERROTA (9.13) 

* - Deus compara Efraim com Tiro, uma cidade já condenada 

a destruição total. Quantos estão na Igreja, vivem nela quase 

toda sua vida, mas estão indo para o inferno! 

EFRAIM ERA UMA ÁRVORE QUASE MORTA E QUE NÃO 

MAIS DAVA FRUTOS (9.16) 

* - 16- Por seus frutos os conhecereis. Porventura 

colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? 

17- Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a 

árvore má produz frutos maus. 18- Não pode a árvore boa 

dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. 19- 

Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se 

no fogo. 20- Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. 

(Mateus 7.16-20) 

Porque havia se afastado de Deus, era comparado a uma 

árvore quase morta e mesmo que viesse a dar algum fruto, esse 

não serviria pois não era um fruto bom. 

Esta foi a visão de Oséias o profeta. Mas foi durante o 

reinado de Oséias, rei de Israel (Reino do Norte), que no ano 720 

a.C., Salmeneser, rei da Assíria, conquistou Samaria e aquela 

parte do povo de Deus perdeu para sempre sua liberdade e 

identidade como nação. O que vamos ver agora não é a visão 

de um profeta, mas sim o que foi registrado no próprio livro da 

história dos reis de Israel. De acordo com esses registros, os 

quais se encontram no Segundo Livro dos Reis de Israel, 

capítulo 17, versículos 7 a 23; estes foram 

OS 14 ERROS COMETIDOS PELOS REIS DE ISRAEL 

QUE PROVOCARAM SUA QUEDA. 

• Deixaram o temor do Senhor que é o princípio de toda a 

sabedoria e passaram a temer os deuses das nações a sua 

volta. (v. 7) 

• Adotaram os usos e costumes das nações idólatras e 

mundanas que os cercavam. (v. 8) 

• Praticaram pecados secretos na intimidade dos seus lares. 

(v. 9a) 

• Edificaram torres, totens e nichos para a adoração de 

ídolos. (v.9b) 

• Fizeram estátuas dos deuses da natureza e prestavam 

culto a elas. (v.10) 

• Queimaram incenso (vigília-oração-adoração) para os ídolos 

dos bosques (imagens de deuses das matas, florestas, rios 

e animais). (v.11) 

• Assumiram compromisso e prestaram juramento para todos 

aqueles ídolos de os servirem e adorarem regularmente. (v.12) 

• Não ouviram os profetas do Senhor, assim como aqueles 

que tinham a sabedoria de Deus (videntes). (v.13) 

• Perderam a fé, a confiança e o temor a Deus. (v.14) 

• Rejeitaram a Palavra de Deus e quebraram a aliança 

celebrada com Ele no deserto. (v.15) 

• Deixaram de cumprir o 1º mandamento e passaram a 

adorar dois bezerros de ouro um em Betel e outro em Dã, 

as fronteiras do reino. (v.16a) (Você lembra do bezerro 

feito por Arão?) 

• Passaram a adorar o sol, a lua, as estrelas e a Baal como 

deuses. (v.16b) 

• Em vez de dedicarem suas crianças ao Senhor, faziam 

cerimônias de fogo com elas. (v.17) 

O Juízo de Deus e a sentença para tudo isso foi terrível: 

“Pelo que o Senhor muito se indignou contra Israel e os 

tirou de diante da sua face; nada mais ficou, senão a tribo 

de Judá. […] o Senhor rejeitou a toda a semente de Israel, 

e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até 

que os tirou de diante da sua presença” (2Rs 17.18,20). 

Aproximadamente 120 anos depois, Judá e Benjamim, 

também foram conquistadas, Jerusalém e o templo do Senhor 

destruídos, os melhores jovens e parte do povo, levado cativo 

para Babilônia, de onde saíram 70 anos depois, porém nunca 

mais Israel recuperou sua independência, nunca mais recuperou 

seu esplendor, e viu Antíoco Epifânio, que é considerado como 

um tipo do Anticristo, imolar uma porca sobre o grande altar do 

Senhor, no templo construído por Zorobabel. 

Por que será que isso aconteceu? Eles não viram e 

acompanharam tudo o que tinha ocorrido com Efraim? Para 

explicar esse fato quero te levar mais uma vez às páginas da 

Bíblia, no segundo livro das Crônicas dos Reis de Israel, capítulo 

29, versos 1 a 11. 



A GRANDE MISSÃO DE EZEQUIAS – RESTAURAR O 

CULTO AO SENHOR 

Ezequias tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar 

sobre Judá – o Reino do Sul. Era filho do fraco rei Acaz, filho de 

Jotão, e parece que o pecado do seu pai o influenciou pois, o 

cronista escreveu acerca dele (Acaz) o seguinte: “[…] e não 

fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu 

pai. Antes andou nos caminhos dos reis de Israel (Efraim) 

e, demais disso, fez imagens fundidas a baalins. Também 

queimou incenso no vale do Filho de Hinon*, e queimou 

os seus filhos, conforme as abominações dos gentios que 

o Senhor tinha desterrado de diante dos filhos de Israel” 

(2Crônicas 28.1-4). 

A história do reinado de Acaz e de seus erros está em 

2Reis 16.1-20. Foi ele, que impressionado com o progresso 

de Damasco, capital da Síria, decidiu adotar os deuses sírios, 

e trouxe para Israel o modelo do grande altar de Damasco. 

Por causa disso, o culto ao Senhor foi praticamente abolido 

durante o seu reinado, e quando Ezequias assumiu o trono, sua 

primeira tarefa foi restaurar o culto, o santuário e a adoração 

do Deus Todo Poderoso. Mas isso durou pouco, e com a morte 

de Ezequias, Israel voltou a pecar, pois a semente do mal ficara 

plantada no coração do povo. 

*Vale de Hinom ou Inferno. 

Geena: Palavra hebraica transliterada para o grego. Geena 

vem do vocábulo hebraico Ge Hinom ou Ge Ben Hinom – “Vale 

de Hinom” ou “Vale do filho de Hinom”. Nesse vale havia uma 

elevação denominada Tofete, onde os ímpios queimavam seus 

filhos. Este vale se situava a sudoeste de Jerusalém; nesse 

local, antes da conquista de Canaã pelos filhos de Israel, os 

cananeus ofereciam sacrifícios humanos ao deus Moloque. 

Terminados os sacrifícios humanos, este local ficou reservado 

para depósito do lixo proveniente da cidade de Jerusalém. 


Juntamente com o lixo vinham cadáveres de mendigos 

encontrados mortos nas ruas ou de criminosos e ladrões mortos 

quando cometiam delito. 

Estes corpos, às vezes, eram atirados onde não havia fogo, 

aparecendo os vermes que lhes devoravam as entranhas num 

espetáculo dantesco e aterrador. É a esse quadro que Isaías se 

refere no Capítulo 66, versículo 24. 

Por estas circunstâncias, este vale se tornou desprezível e 

amaldiçoado pelos judeus, e símbolo do terror, da abominação, 

do asco e mencionados por Jesus. Ser atirado no Geena era 

sinônimo de desprezo ao morto, não merecendo ao menos uma 

cova rasa, estando condenado à destruição eterna do fogo. 

O vale de Hinom era um crematório do lixo de Jerusalém. O fogo 

ardia constantemente nesse sítio e com o objetivo de avivar as 

chamas e tornar mais eficaz a sua força lançavam ali enxofre. 

Devido a estas circunstâncias, Jesus com muita propriedade 

usou este vale para ilustrar como seria no fim do mundo. 

O Guei-Hinom encontra-se ao Sudoeste e ao Sul da Antiga 

Jerusalém. (Josué 15:8; 18:16; Jeremias 19:2, 6). O Vale 

estende-se para o Sul desde as imediações do atual Portão de 

Yafo, conhecido em árabe por Bab-el-Khalil, vira abruptamente 

para o Este no canto Sudoeste da cidade, e segue ao longo do 

lado Sul ao encontro dos vales de Tiropeom e do Cedron, num 

ponto perto do canto Sudeste da Cidade. 

(http://iadrn.blogspot.co.za/2012/05/vale-de-hinom-ouinferno. 

html) 

Vejamos, no entanto, qual a situação de Israel quando 

Ezequias assumiu o trono. 

O TEMPLO TINHA SIDO PROFANADO E ESTAVA 

CONTAMINADO 

Histórico sobre Ezequias: Ele subiu ao trono em 728 a.C, 

seis anos antes do Reino do Norte (Efraim) ser derrubado, e 

reinou até 700a.c. O Reino do Sul – Judá, ainda subsistiu por 

136 anos até que no dia 18 de Julho de 586 antes de Cristo, 

na terceira invasão feita pelos exércitos de Nabucodonozor, 

Jerusalém foi conquistada e destruída. 

A primeira informação relevante que temos sobre Ezequias 

é que era neto de Zacarias (2Crônicas 26.5), homem de Deus 

e que tinha um ministério profético, “[…] pois era sábio 

nas visões de Deus:” (2Crônicas 26.5). Ele deve ter sido 

influenciado pelo seu avô materno, pois o avô paterno Jotão, 

também não teve bom testemunho. A Bíblia nos diz que ele fez 

o que era reto aos olhos do Senhor (29.2). A primeira coisa que 

ele fez no primeiro ano do seu reinado foi abrir as portas do 

templo, pois tinham sido fechadas pelos Sacerdotes do Senhor 

no reinado do seu pai. Fazendo o caminho ao contrário e vindo 

do vers.7 até ao vers.6, podemos ver todo o desastre que foram 

os reinados de Acaz e de Jotão e a disposição de Ezequias em 

restaurar o culto a Deus. 

A SEQUÊNCIA DE ERROS NO GOVERNO DE ACAZ APOIADOS 

PELOS SACERDOTES QUE OFICIAVAM NO TEMPLO 

• Deixaram de oferecer os holocaustos ao Senhor. Perderam 

a sensibilidade do certo e do errado, perderam o temor do 

Senhor, e como decidiram adorar os deuses de Damasco, 

não havia mais razão para reverenciarem o Deus de Israel. 

• Apagaram as lâmpadas e deixaram de queimar o incenso 

santo, no altar do incenso, dentro do lugar Santo. Levítico 

24.4 nos diz que as lâmpadas deveriam estar acesas 

permanentemente. O candelabro de ouro (menorah), feito 

de uma única peça, tinha sete lâmpadas, que iluminavam 

o altar do incenso. Elas indicavam que com a queima do 

incenso, um tipo de oração e adoração, o candelabro aceso 

apontava para a presença do Espírito Santo de Deus no Seu 

santuário. É por isso que logo após deixarem de queimar 

o incenso santo, eles em seguida apagaram o menorah. 

Precisamos ter cuidado com isso, se deixarmos de orar, é 

quase certo que não conseguiremos manter a presença do 

Espírito Santo em nossas vidas. 

• Fecharam as portas do alpendre, que certamente fala 

do alpendre construído por Salomão, que era um espaço 

especial onde os reis de Israel se posicionavam para cultuar, 

adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor. Isto quer dizer que 

o rei já não vinha ao templo para adorar o Senhor. 

• Voltaram as costas para Deus e deixaram de ir ao santuário 

para adorá-lo. 

• Pecaram contra Deus e o abandonaram. Não me admira 

Acaz ter importado um modelo do mundo e introduzido no 

Templo. Cuidado com este assunto! O que está no mundo 

pode ser muito bom, bonito, moderno e prático, mas é para 

o mundo, não serve para a Igreja. 

Por isso Ezequias primeiramente chamou os sacerdotes e 

os levitas para uma reunião, ministrou para eles e determinou 

que eles deveriam santificar-se, para só depois entrarem no 

Templo, a fim de limparem e santificarem a Casa do Senhor. 

(29.4,5) 

TODOS ESTES RELATOS BÍBLICOS, DESDE O SINAI ATÉ 

AO TEMPO DOS REIS DE ISRAEL TOMEI COMO EXEMPLO 

PARA QUE VOCÊ POSSA VER E AVALIAR QUE NÃO FOI 

POR FALTA DE ASSISTÊNCIA DE DEUS, MAS SIM POR 

FALHAS COMETIDAS PELO SEU POVO, QUE SATANÁS POR 

MEIO DOS INIMIGOS DE ISRAEL, VENCEU, SUBJUGOU E 

ESCRAVIZOU O POVO DO SENHOR. 

FATALMENTE, POR FALHAS SEMELHANTES 

PRATICADAS PELO ATUAL POVO DE DEUS (a Igreja), É 

QUE SATANÁS VAI REIVINDICAR AUTORIDADE PARA 

CIRANDAR COM ELA E APRESENTAR A ELA UM FALSO 

CRISTO.