Thursday, December 12, 2019

A REVELAÇÃO DO ANTI CRISTO, A TECNOLOGIA DA INFORMÁTICA E AS CRIPTO MOEDAS - XIX


O GRANDE GOLPE - 2a Edição - Revisada e Ampliada


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O MISTÉRIO DO SHMITTAH

GOSTARIA DE MERECER TUA ATENÇÃO PARA ESTE COMENTÁRIO PRELIMINAR SOBRE O ASSUNTO DESTE CAPÍTULO.
Provavelmente você nunca viu antes essa palavra - shmittah e certamente nunca antes viu ou leu nada sobre isso, por isso eu peço que possas dar uma especial atenção a leitura deste capítulo, certamente que tudo isto vai te fazer compreender coisas que antes eram simplesmente incompreensiveis para tí.
A partir de agora quero abordar um assunto muito importante denominado de O Mistério do Shmittah. Quando escrevi este livro e lancei a primeira edição em Outubro de 2014, estes fatos eram quase inteiramente desconhecidos, pois aqueles que se dedicaram em estuda-los ainda não tinham publicado os seus estudos. Mas o desenrolar dos acontecimentos a partir de 2014 aceleraram a liberação dos mesmos para o grande público. Na verdade um mistério que esteve oculto por mais de 3.500 anos começa a ser desvendado em nossos dias e bem diante dos nossos olhos.
O Todo Poderoso nos revela novas coisas no Seu próprio TEMPO. O que eu quero compartilhar com vocês é algo muito forte e muito sério que diz respeito a própria história da humanidade relacionada com os propósitos, planos, determinações, bênçãos e juízos de Deus, para o Seu povo em particular assim como para a humanidade como um todo.  
Estas revelações estavam ocultas até bem pouco tempo atrás e mesmo os mais entendidos nos mistérios do Altíssimo não conseguiam ve-las, pois somente o decorrer da própria história da humanidade é que as podiam trazer a tona. Alguns pequenos, porém muito importantes, detalhes estão se revelando somente agora, como por exemplo: o significado mais abrangente de alguns nomes e palavras, assim como um estudo mais aprofundado do hebraico antigo, que sendo alfa numérico e baseado em caracteres que representavam objetos e fatos do dia a dia, nos levam hoje a entendimentos muito mais profundos sobre coisas importantes, mas que aos nossos olhos estavam ocultas. E muitas outras coisas, muitas informações estão vindo a ser reveladas devido ao desenrolar de acontecimentos e o surgir de fatos novos.
Podemos afirmar, como a Palavra do Eterno nos afirma, que nos últimos dias a informação estaria vindo como coisa inteiramente nova (Is 43.19). Ou seja, as revelações de Deus seriam mais visíveis por aqueles que o amam, até mesmo pelo próprio desenrolar da história da humanidade. Mas, este assunto relacionado com o Shmittah é algo que está sendo revelado pelo Senhor com muito mais força nestes tempos. 
Para que possamos compreender melhor o que de fato significa esse Shmittah temos que dar uma olhada no hebraico antigo, que possui diferenças do hebraico moderno; no geral SHMITTAH significa “Livramento”. Isso abrange, perdão de dívidas e suspensão do trabalho, porque a cada sete anos acontece um Shmittah. Essas são algumas coisas que podemos inferir na leitura de Deutoronômio capítulo 15 verso 1. Você pode observar que ao final de cada sete anos deveria ter uma remissão, isso é um Shmittah um livramento, remissão das dívidas do trabalho, mas o OTIOT revela muito mais a partir dos símbolos usados para se escrever SHMITTAH: SHIN, MEM, TET e HEY. 
SHIN,  (שׁ)  Assemelha-se a dois dentes frontais, tem a ver com separação das coisas, com cortar, como por exemplo cortar suas dívidas significa uma melhor (berekhah),  bêncão. Mas quando as pessoas desobedecem ao Pai eterno isso se torna uma maldição, o cortar é nesse sentido pois SHIN separa as coisas.
Semelhante a isso, e não deve ser desprezado, é o caractere SIN, como se pode ver na sentença dada ao rei Belsazar, como se segue: As duas primeiras palavras se repetiam: MENE, MENE e tinham o sentido de “contar ou contado”. A palavra TEQUEL significa “pesado” e a última palavra é PARSIM que significa “dividido” (Dn 5.25). Na interpretação da mensagem, Daniel usou, no versículo 28, a palavra “PERES”, que é palavra correlata de “PARSIM” e tem o mesmo sentido. Nos versículos 26 ao 28, o profeta explica cada uma das palavras e diz sem medo a Belsazar o significado de cada uma delas. MENE (v. 26): “Contou Deus o teu reino e o acabou”. TEQUEL (v. 27): “Pesado foste na balança e foste achado em falta”. PERES (ou parsim) (v. 28): Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas”.
(Elienai Cabral. Integridade Moral e Espiritual. O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. Editora CPAD. pag. 85-86).

Veja, portanto, que no sufixo SIN, está implícito o RASGAR, DIVIDIR, CORTAR, ROMPER, diretamente aliado a um juízo divino e isso aconteceu exatamente num Shmittah, pois em seguida Dario decretou a liberdade para os judeus que quisessem voltar para a sua terra.
MEM (מ), representa águas, em análise mais ampla é a Palavra de Deus, tem a ver com questionar os fatos e as situações para que a PALAVRA possa ser respeitada, tem a ver com o poder de decidir, e nesse caso tem haver com as bênçãos de Deus para todos. Durante o Shmittah também há a possibilidade de um caos, fruto de juízo divino, que cai sobre as pessoas quando o Shmittah chega e eles o desobedecem. Por exemplo na sentença divina para Belsazar, Mene, Mene [...] “Pela PALAVRA foste pesado, analisado, julgado e condenado”. A mesma palavra que traz bênção, pode trazer também maldição. É preciso muito cuidado quando Deus repete uma palavra no começo de uma frase. Isso quase sempre quer dizer, pressa, não possibilidade de deixar de ser e dureza na aplicação. 
TET (ט), figura de uma cesta, não vemos essa figura frequentemente como as outras e tem a ver com cercar, guardar, e estocar coisas; os cestos tinham muitas utilidades inclusive apanhar peixes, significa cuidado, diligência, trabalho constante, generosidade e tem haver com dar em segredo, pois aquilo que se dá está dentro de algo que somente quem está dando é que vê.

HEY ( ה ) no hebraico antigo assemelha-se com a figura de um homem, com os braços levantados e algo sobre eles, com uma abertura na direção do céu, tem a ver com revelação.
Vamos portanto discorrer um pouco sobre essa revelação e como devemos estar atentos para não somente recebê-la, mas sim compreendê-la e pô-la em prática na nossa vida.
A cada 7 anos acontece o Smittah, literalmente um tempo de descanso sabático, no qual dívidas deveriam ser perdoadas e os servos que assim estavam por causa dessas dívidas, libertados, indenizados e abençoados, pois Deus não quer que seus filhos sejam escravos. É necessário que tenhamos a compreensão de que a expressão ESCRAVO nos tempos bíblicos E EM ESPECIAL EM ISRAEL, não tem o mesmo sentido de hoje. O melhor termo seria servos, porque eles não eram escravos no sentido estrito da palavra, mas sim se submetiam a uma servidão por causa de dívidas; quase sempre isso acontecia por causa de dívidas que podiam ser pagas com trabalho, e quando o Shmittah chegava, todas as dívidas estariam pagas, e eles eram agraciados com a liberdade. Além de que seus senhores os recompensavam com bens, lhes dando tudo o que precisavam e tudo o que estava na casa onde eles estavam morando, normalmente davam também outros bens, inclusive terras eram dadas ou devolvidas, pois o objetivo disso no Shmittah era que aquela pessoa pudesse refazer a sua vida. 
Desde a aplicação da Lei de Deus dada a Moisés, num total de 613 e não apenas as DEZ PALAVRAS ou os DEZ MANDAMENTOS, que o Shmittah, ou remissão, deveria ter sido posto em prática, mas quase nunca o povo obedeceu essa determinação divina, por isso muitos problemas apareceram especialmente no tempo dos Juízes.
A própria condenação de Israel (Reino do Sul) ou Judá ter sido levado cativo por Nabucodonosor para Babilônia, e alí permanecendo por 70 anos tem a ver diretamente com o não cumprimento do Shmittah no que diz respeito ao descanso devido a terra (Lv 25.3-5; 2Cr 36.21). Isso significa dizer que Israel devia para a terra que Deus lhes dera 70 Shmitthas.
Ao longo da história da humanidade, depois do advento da Lei ou na dispensação da Lei, grandes e extraordinários acontecimentos estão diretamente ligados a um Shmittah. Mas talvez o mais significante sobre esse tempo nos tempos modernos, provavelmente aconteceu em 2016, pois foi o fim do Shmittah. Isso não foi só mais um Shmittah que acontece a cada sete anos, esse foi o sétimo Shmittah. Veja bem, sétimo de sete, isso quer dizer que esse Shmittah é o sétimo Shmittah desde 1967, quando Israel tomou Jerusalém na Guerra dos seis dias, a 49 anos atrás. Então tem um JUBILEU, o ano do JUBILEU. Esse ano e o próximo são extremamente significativos no que se refere às profecias do Senhor e como Ele trata com o mundo. Mark Bilts chama o Shmittah de um recomeço do ponto de vista econômico, citando a quebra financeira de 2001 que ocorreu em 29 de Setembro (Elul). E foi um ano Shmittah e exatamente 7 anos depois no mesmo Elul 29, não o mesmo dia do calendário gregoriano ou ocidental, mas no mesmo dia no calendário hebraico ou de Israel como povo de Deus, em 2008, um outro Shmittah e uma outra e grande quebra financeira na América. Agora nós estamos entrando em um novo Shmittah que completa um Jubileu. 
Para completar um pouco mais esta parte da revelação que a própria palavra SHMITTAH nos trás podemos ainda acrescentar, levando em conta fatos conhecidos por todos que entre 2015 e 2016, aconteceram quatro luas de sangue e uma delas foi chamada de uma super lua de sangue algumas semanas depois, na Festa dos Tabernáculos que foi vista em Israel. E  para aqueles que dizem que luas de sangue e eclipse não podem ser levados em consideração quando se fala de revelação e relacionado com  as profecias bíblicas, deixe-me apontar dentro da Palavra de Deus algumas coisas:em  Genesis 1.14; “E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”. Veja bem; dias e anos e sinais; isso nos diz que o sol e a lua não foram criados apenas para que o homem pudesse sobreviver na terra, mas foram criados para SINAIS para marcar os compromissos sagrados de Deus com o mundo. Em Lucas 21.25-26 "Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações estarão em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar. Os homens desmaiarão de terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo; e os poderes celestes serão abalados.”

 E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue.” Apocalipse 6:12

“E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça.
O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.” Joel 2:30,31

Aqui portanto você pode ver que os grandes luminares que podem ser vistos da terra, o sol e a lua podem ser usados por Deus para anunciar sinais de acontecimentos determinados por Ele para julgar a humanidade. Não confunda isso com astronomia, nem com astrologia e sim com algo relacionado com o conhecimento de Deus.
Nesse período a que me refiro já aconteceram quatro luas de sangue, o que se conhece profeticamente como um tetraedo de luas de sangue.
Sobre as luas de sangue têm mais uma coisa: de acordo com um relatório da NASA durante um período de cinco mil anos a terra experimenta uma média de um eclipse lunar total a cada 18 meses. Nos anos 2014 a 2015 experimentamos 4 eclipses lunares totais. Isso foi extraordinário e nos leva a refletir sobre o que Deus estará tentando nos dizer acerca do mundo como um todo e de Israel em particular.
 Mas vamos voltar ao Shmittah; lemos em  Deuteronômio 31.10-12 “precisamente no ano da remissão das dívidas, esse é o Shmittah na Festa dos Tabernáculos, quando Israel vier comparecer perante o SENHOR, seu Deus, no lugar que este escolher para o seu santúario, (o versículo 13 no original aramaico, se refere ao Rei de Israel e por extensão ao Messias) lerás esta lei diante de todo o Israel. Ajuntai o povo, os homens, mulheres, os meninos e o estrangeiro que está dentro da vossa cidade, para que ouçam, e aprendam, e temam ao Senhor, vosso Deus, e cuidem de cumprir todas as palavras da lei”. O significado disso é que no geral, ou normalmente, por ocasião de uma festa, somente os homens eram obrigados a ir para Jerusalém na Festa dos Tabernáculos mas no final dos 7 anos, no Shmittah, todos tinham que comparecer todos que estavam em Israel, para ouvir o Rei ler a Lei a Torah de YHWH.
Agora me permita uma ilação no melhor dos sentidos; poderia isso acontecer em nossos dias? Você pode imaginar só por um instante com toda a tecnologia que hoje dispomos, diretamente de Jerusalém, pela TV via satélite, ou via cabo, ou via internet, todos os homens, vendo e ouvindo o Messias ler a Lei de Deus? 
O Shmittah é um ano sabático, o sétimo ano de descanso, e bem no último dia do Shmittah, que é Elul 29, todos os débitos são limpos, todas as dívidas canceladas. As pessoas que se achavam presas a outras por causa de problemas financeiros finalmente ficam livres para viver uma nova vida. Isso é pra ser uma benção mas quando um grupo social ou religioso, uma nação, vai contra a ordenança do Senhor, Shmittah deixa de ser uma bênção e vem em forma de julgamento contra essa nação que tirou Elohim dos seus caminhos. Isso acontece a cada 7 anos. 
Vejamos rapidamente, pois ainda vou voltar a este assunto com mais detalhes, alguns exemplos de juízos e maldições que aconteceram sobre a humanidade num Shmittah por causa de desobediência: colapso financeiro em 1973 ano Shmittah, 1980 ano Shmittah, 1987 ano Shmittah, 2000 ano Shmittah e 2007 ano Shmittah, todos em ciclo de 7 anos, quase todas as grandes quebras aconteceram num ano Shmittah. Em 1929 a grande depressão ou recessão que a América do Norte sofreu com quebra de mercado, o dólar perdendo seu valor, milhares de indústrias e pessoas faliram, um desastre econômico que afetou o mundo inteiro, inclusive o Brasil, pois muitos plantadores de café por não terem quem mais comprasse no mercado internacional, também faliram. Isso foi num ano Shmittah, as quebras de 1937 e 1938, ano Shmittah, a recessão de 2007 e 2008 ano Shmittah. 
Quase sempre essas grandes quebras, rachas, rompimentos, separações estão aliadas a presença ou a construção de alguma torre pelos homens; por exemplo: A torre de Babel 2.200 anos a.C era o centro do poder, depois dela vieram as pirâmides no Egito como símbolo de poder, os jardins e os palácios de Babilônia eram um símbolo de poder (Daniel 4.30). Na era medieval as torres mais altas eram na Europa, o centro do poder material era na Europa. Em 1889 foi construída a Torre Eiffel em Paris, na década de trinta foi construída a maior das torres de então, o Empire State Building em Nova Iorque, com 130 andares e 400 metros de altura, aí se vê que o centro do poder tinha mudado para a América. Em 1972 surgiu a torre mais alta em Manhatan, as torres gêmeas do World Trade. 
Em 1917 um Shmittah uma quebra financeira, com a primeira guerra mundial e o colapso de quatro impérios: Alemão, Russo, Austro-Húngaro e o império Otomano. 1938 ano Shmittah Hitler entra em cena no mundo invadindo a Polônia e dando início ao Holocausto. Em 1945, a bomba atômica cai sobre Hiroshima e Nagasaki. Em 1966 ano Shmittah eles começam a construir o “WORLD TRADE CENTER‟. Em 1973 ano Shmittah eles finalizam a construção do “WORLD TRADE CENTER‟. Nesse mesmo ano a América decide legalizar a morte dos seus bebês com menos de três meses de gestação, com a lei do ABORTO e em seguida perde a guerra no Vietnam. 2001 ano Shmittah 11 de Setembro, as torres gêmeas do WORLD TRADE CENTER são destruídas pelo maior ataque terrorista da história dos Estados Unidos da América, e com isso WALL STREET (a bolsa de valores de Nova Iorque) e o Mercado de Valores experimentam o maior colapso na história do nosso tempo, e nesse mesmo ano a construção de uma nova torre foi concebida para substituir aquela. 2008 ano Shmittah WALL STREET entra em colapso de novo, o maior colapso da história.Observe que a cada novo Shmittah os eventos se tornam piores do que antes. É visível diante de todos que a América está avançando cada vez mais rápido para um julgamento divino.
Ao mesmo tempo em que o ano Shmittah limpa as dívidas que estavam ativas, ele também pode quebrar as torres de orgulho que foram construídas para marcar o poderio de uma nação. Você tem alguma idéia dos bilhões de dólares que se perderam em papéis, dinheiro, joias e outros documentos quando aquelas duas torres foram destruídas. Todos os computadores que armazenavam as contas e dívidas foram destruídos. O surgir das torres marca o sobressair de uma nação, e a queda das torres marca o quê? Com certeza e sem medo de errar, a queda de uma nação também. Outras nações no passado e os Estados Unidos da América nestes dias, tem recebido muitos avisos sobre esse juízo de Deus. 
Em 1917 houve a declaração de Balfour {A Declaração de Balfour foi uma carta de 2 de novembro de 1917 do então secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido, para ser transmitida à Federação Sionista da Grã-Bretanha. A carta se refere à intenção do governo britânico de facilitar o estabelecimento do Lar Nacional Judeu na Palestina, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.

"Caro Lord Rothschild,
"Tenho o grande prazer de endereçar a V. Sa., em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia quanto às aspirações sionistas, declaração submetida ao gabinete e por ele aprovada:
O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina, de um Lar Nacional para o Povo Judeu, e empregará todos os seus esforços no sentido de facilitar a realização desse objetivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das coletividades não-judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país.´
"Desde já, declaro-me extremamente grato a V. Sa. pela gentileza de encaminhar esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista.
"Arthur James Balfour."}

Essa declaração que reconhecia a boa vontade de sua majestade em devolver a soberania de Israel, devolvendo assim sua terra aconteceu em 1917; 1917 foi um ano JUBILEU, que é um ano depois de um sétimo Shmittah. Se formos 50 anos a frente ou seja, sete Shmittah a frente mais um ano, temos um ano JUBILEU que nos leva para 1967, um ano depois do sétimo Shmittah, quando após a guerra dos seis dias Israel retoma Jerusalém. Em 25/09/2015 entramos em um novo Shmittah que foi até 13/09/ 2016 e esse é o sétimo Shmittah, e isso quer dizer que 2017 é o ano do JUBILEU. 
O que isso irá significar? Quais eventos isso poderá trazer para o mundo? Será que a ascensão do Sr.Donald Trump ao poder com seu constante e repetitivo discurso: “America First” (primeiro a America) não representa um sinal? O que dizer dessa contínua, e cada dia maior, invasão das nações mais pobres da África e do Oriente Médio à Europa, onde se estima que nestes últimos três anos mais de 4.000.000 de pessoas já entraram em território europeu? O que dizer de um fenômeno chamado Emannuel Macron que se elegeu o mais jovem presidente democrático da história da França e cujo partido, recém formado e quase desconhecido, ganhou de maneira arrasadora as eleições municipais naquele país? A isso devemos acrescentar a série de atentados terroristas na Inglaterra e outros países da Europa que não param de acontecer. 
 NÃO SERÁ TUDO ISSO UM SINAL DE DEUS PARA OS PAÍSES MAIS RICOS DO MUNDO? Penso que são sinais na geopolítica que não devem ser desprezados. Temos diante de nós uma moeda chamada Dólar, super inflacionada, aparentemente valorizada e mantida apenas como referência por causa dos grandes interesses financeiros dos grupos dominantes, mas que pode cair da noite para o dia. Você pode imaginar o caos que isso vai causar em questão de horas nas finanças do mundo inteiro? Lembre de uma coisa, Deus sempre julgou as nações por causa do seu pecado e de sua maldade, e faz muito tempo que ouvimos falar de profecias do juízo de Deus sobre os Estados Unidos da América.
No período de 2016/2017 tivemos visto alguns sinais de que o Senhor Jesus nos disse, por exemplo: “quando virdes todas essas coisas começarem a acontecer, olhai para o alto, porque a vossa redenção esta próxima” (Lc 21.28). Temos visto um novo surgir de guerras e rumores de guerras, com o aumento da tensão entre China, Japão e os Estados Unidos. Terremotos, e pestes como o recrudescimento da tuberculose, as super bactérias resistentes a todos os tipos de antibióticos conhecidos, a explosão do vírus ebola para vários países da África, a força dos talibãs, do estado islâmico, do boko haran. Al shabab e muitos outros grupos extremistas radicais, e mais recentemente o aumento da crise no paralelo 38 entre as duas coreias, e no momento em que escrevia este capítulo, o grande ataque cibernético iniciado dia 13/05/2017 que atingiu milhares de computadores em todo o mundo, afetando as comunicações e o sistema de saúde de Espanha e Inglaterra. Fora outras situações que os governos ocultaram para evitar maior pânico, mostrando que o sistema MS-Windows de informática e a rede mundial de computadores não é segura. E se formos um pouco mais adiante e apenas imaginarmos que todo o arsenal bélico tradicional, sistema de mísseis, etc, está inteiramente controlado por computadores que usam o sistema da Microsoft, você sozinho pode concluir que se há uma coisa que não existe neste mundo, chama-se: SEGURANÇA, mas a Palavra de Deus alerta para isso (1Tessalonicenses 5.3). 
A construção do Terceiro Templo está com seu planejamento avançado e a qualquer momento Israel pode iniciar essa construção. Muita coisa que achamos impossível parece estar pronto a acontecer. Não se iluda pois mesmo o “poderoso dólar” pode cair a qualquer momento, pois as bases dessa economia de mercado praticada pelo governo Norte Americano é muito frágil. O clima na terra tem sofrido grandes mudanças. A religião do Anticristo está se espalhando através do mundo como um incêndio; cada vez mais frequentes e intensos, os sinais nos céus estão gritando e avisando que algo grandioso está prestes a acontecer, e essas informações sobre o Shmittah, adicionam uma enorme gama de preocupações a isso tudo. 
Se você está prestando atenção a essa mensagem, e ainda não orou a Deus por sua própria Salvação, e por favor entenda, não é uma questão apenas de dizer algumas palavras, é sobre fazer do Senhor o principal na sua vida, fazer D’Ele absolutamente o primeiro em tudo que você faz, não o segundo, ou terceiro na sua agenda. Esse é o sétimo Shmittah que começou e fechou em Setembro 2016, e quando o Shmittah se fecha grandes forças que podem trazer bênção, juízo, quebra ou maldição são liberadas pelo Senhor. Eu não estou afirmando que será assim, mas estou dizendo que PODE SER ASSIM. 
Shmittah: Ordenança divina que indica também colapso financeiro 
Será que um mistério de 3.500 anos de idade têm a chave para o que vai acontecer com os mercados financeiros globais? Poderia ser possível que o calendário de grandes crises financeiras não seja apenas uma questão de coincidência? 
Em seu mais recente livro, Jonathan Cahn demonstrou que quase todas as principais crises financeiras da história dos EUA estão muito intimamente ligadas a um padrão de sete anos que encontramos na Bíblia conhecida como “o Shmittah”.  
Se você é um ateu, agnóstico, ou é geralmente cético por natureza, este comentário pode revelar-se um desafio para você. Gostaria de pedir que você retenha o julgamento até ter examinado as provas.  Quando eu ouvi pela primeira vez sobre essas coisas, eu tive que ir verificar os fatos por mim, porque eles são verdadeiramente extraordinários.
Então, precisamente o que é “o Shmittah”?
Na Bíblia, o povo de Israel foi ordenado a deixar a terra repousar cada sete anos. Não haveria semeadura e colheita, e isso é algo que Deus levou muito a sério. De fato, a inobservância destes anos do sábado foi uma das principais razões citadas nas Escrituras por que o povo judeu foi exilado para a Babilônia em 586 aC.
Mas havia mais para o ano Shmittah que simplesmente deixar a terra repousar.
No último dia do ano Shmittah, o povo de Israel fora instruído a realizar a liberação de dívidas.  Encontramos o seguinte em Deuteronômio capítulo 15.
Ao fim de cada sete anos, você deve conceder uma renúncia de dívidas. Esta é a maneira do abandono: todo credor que emprestou alguma coisa a seu vizinho deverá cedê-lo. Ele não o exigirá do seu próximo ou do seu irmão, porque ele é chamado renúncia do Senhor. Veja bem, deixar sair livre aquele que lhe tinha servido por sete anos era algo que deveria ser feito como uma renúncia para Deus.
Isso aconteceu no final de cada sete anos - um dia antes do Rosh Hashanah no calendário judaico que no ano de 2017 foi dia 20 de Setembro, ou seja, 20 de Elul.
Então, o que isso tem a ver com a gente hoje?
Bem, se você voltar para o último dia do ano Shmittah em 2001, você vai achar que houve um crash da bolsa absolutamente horrível e isso em decorrência do grande ataque terrorista que destruiu o World Trade Center em Nova Iorque.
Em 17 de setembro, 2001 (que foi Elul 29 no calendário judaico), apenas seis dias depois da destruição do WTC, assistimos a maior crash da bolsa na história dos EUA até aquele momento. A Dow Jones caiu  684 pontos, e foi um recorde que realizou durante precisamente sete anos, até o fim do próximo ano Shmittah.
No final do próximo ano Shmitah em 2008, outro crash da bolsa horrível ocorreu. Em 29 de setembro de 2008, a Dow Jones caiu 777 pontos, que ainda hoje continua a ser o maior acidente de um dia de todos os tempos do mercado de ações. Acontece que o 29 de setembro de 2008 correspondia com Elul 29 no calendário judaico - o dia exato em que a Bíblia chama para uma liberação de dívidas.
Assim, no último dia dos últimos dois anos Shmittah, o mercado acionário caiu tanto que definiu um novo recorde histórico.
Poderia ser possível que veremos mais uma queda histórica do mercado nos próximos Shmittah?
Jonathan Cahn justamente destacou que nunca devemos colocar Deus em uma caixa. Só porque algo aconteceu no passado não significa que isso vai acontecer novamente.  Mas não devemos descartar nada.
Talvez Deus está usando o seu calendário para fazer um ponto. Cahn acredita que, se nós estamos indo para ver algo acontecer, ele provavelmente irá ocorrer quando o ano Shmittah chega ao fim.
Cahn assinalou que, de acordo com sua pesquisa, o pior do pior geralmente acontece no final do ano Shmittah, não no início.  
O padrão revelado em "O Mistério do Shmittah" é que o início do impacto do Shmittha muitas vezes é sutil, mas leva a um clímax dramático.
E desta vez, muito mais pessoas estão prestando atenção. Já em 2001 e 2008, a maioria dos americanos não tinha absolutamente nenhuma ideia do que era um "ano Shmittah".  Mas agora ele está sendo falado sobre alguns dos mais proeminentes websites alternativos de notícias na Internet. Por exemplo, o seguinte é o que Joseph Farah de WND tem a dizer sobre o ano Shmittah ...
"Um claro padrão foi estabelecido", diz ele. "Eu não acredito que seja uma coincidência que aconteceu nos Estados Unidos em 29 de Elul, em 2001 e 2008. Seria tolice ignorar a possibilidade de que um julgamento pode ser maior nas obras - especialmente se a América continua a afastar-se de Deus e Sua Palavra ".
Em 1931, um eclipse solar ocorreu em 12 de setembro - o fim de um "Shmittah" ano.  Oito dias depois, a Inglaterra abandonou o padrão-ouro, desencadeando falhas de mercado e falências de bancos ao redor do mundo. Ele também inaugurou a maior queda percentual do mercado de ações monthlong na história de Wall Street.
Em 1987, um eclipse solar ocorreu em 23 de setembro - novamente ao fim de um "Shmittah". Menos de 30 dias depois, veio "Black Monday" a maior queda percentual na história de Wall Street.
Mas, sem dúvida, muitos dos mesmos padrões que testemunhamos pouco antes do crash financeiro de 2008 estão acontecendo novamente diante dos nossos olhos.
Ora meus amados leitores, se cremos que Deus é o mesmo, que ele é imutável em sí mesmo, que o Seu juízo é perfeito e igual em todos os tempos, precisamos levar a sério este estudo analógico sobre o Shmittah, mesmo porque a Palavra de Deus não se anula, não perde a validade, não sofre desgaste com o tempo, não se enfraquece.

{ Material coletado e adaptado de estudos dos rabinos Jonathan Cahnn e Alan Horvath}