Este breve comentário, reflete o pensamento de muitas igrejas evangélicas tradicionais, preocupadas com a excessiva liberdade e escolhas erradas, fruto do desconhecimento da Palavra de Deus, que alguns cristãos estão adotando para suas vidas, especialmente entre os mais jovens. Se você pastor(a) não crê assim, por favor não se ofenda. Ore e busque a orientação do Espírito Santo de Deus sobre o assunto aqui abordado e depois então tome uma decisão.
O primeiro grande avivamento da história do povo de Israel conforme relatado no Cp35 de Gênesis, foi precedido de algumas importantes medidas adotadas por Jacó após receber de Deus a ordem para ir até Bethel e alí edificar um altar e celebrar um culto ao Senhor. Ele disse à sua família: “Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai os vossos vestidos” (Gn 35.2). Jacó sabia que comparecer perante o Senhor era algo muito sério, pois Deus é santo e tudo aquilo que juntamos e acumulamos ao longo da nossa vida: costumes, hábitos, uso de aderêços, maneira de vestir, etc. Embora aceites pelo mundo, nem sempre agradam a Deus. O povo, imediatamente, deu a ele também as arrecadas ou pendentes (brincos) que tinham no nariz e nas orelhas (Gn 35.3), objetos esses que juntamente com os ídolos, ele escondeu debaixo de um Carvalho (isto é muito significativo). Isso quer dizer que aqueles objetos nunca mais fariam parte do traje, vestuário ou uso da FAMILIA DE JACÓ. É interessante notar que Jacó não pregou nem exortou a ninguém acerca disso, apenas lhes disse: “Tirai os deuses estranhos… purificai-vos, e mudai os vossos vestidos”. Foi uma decisão voluntária deles, e veja bem, aquela familia, não tinha uma religião definida, não tinha uma liturgia de culto, pois isso ainda não existia, não possuia a LEI, que somente seria entregue aos seus descendentes cerca de 300 anos depois, e ainda assim, além de trazerem para Jacó os ídolos que eram fruto de uma convivência do cerca de 20 anos com a família de Labão, TROUXERAM TAMBÉM: brincos, pingentes, piercings, colares, pulseiras e tudo o mais que no entendimento deles, por terem sido constrangidos pelo Espirito Santo, não deveria fazer parte daquilo que se tras sobre o corpo, quando se comparece perante o Senhor.
Com o passar dos tempos, o povo após um longo periodo de vida no Egito (um tipo do mundo), adotou vários costumes dos egípcios inlusive quanto aos trajes, aderêços, religião, idolatria, etc. Pois é isso que o homem num mundo sem Deus acaba adquirindo. Inclusive o molde de um dos muitos ídolos do Egito, O BEZERRO, ou “ boi ápis”, um dos deuses da fertilidade e da força, e com esse molde, acabaram por fabricar e adorar UM BEZERRO DE OURO no triste episódio narrado em Êxodo 32.
Era comum entre os povos daqueles tempos escravisar seus semelhantes( parentes, vizinhos, estrangeiros, etc), por diferentes razões, ligadas a conquistas, finanças, desigualdade social, etc. Em caso de dívida familias inteiras acabavam por se tornar escravas da pessoa a quem deviam. Isso foi um costume muito praticado até uns 120 atrás em muitos países.
Havia em Israel dois tipos de escravos. O judeu escravo de outro judeu, assim como o estrangeiro, gentio ou cativo de Guerra. E havia também os escravos que eram comprados (Ex 21.2), assim como o que por ficar pobre se vendia a alguém, tornando-se seu escravo (Dt 15.12). Mas no caso especifíco do escravo ser Judeu, seu senhor somente podia mantê-lo nessa condição por seis anos. No sétimo ano ele deveria dar uma terra e dinheiro ao seu irmão de raça e mandá-lo sair livre (Dt 15.13,14). O escravo era chamado dentro da casa e mandado sair pela porta - LIVRE. Mas se o escravo, por amar seu patrão ou por gostar da vida de escravidão, não quizesse ir embora. O seu senhor então, tomava uma suvela ( um instrumento perfurante) e o colocava contra a porta da casa e furava a sua orelha, e assim ele nunca mais podia ir embora, ficava escravo para sempre. A ISSO CHAMAMOS DE O SERVO DA ORELHA FURADA. Uma escravidão voluntária, escolhida e para sempre. Não é demais fazer uma rápida alusão ao detalhe da porta, comparando-a com Cristo, pois Ele é a porta para a nossa liberdade. Não se daria o caso de muitos preferirem ficar naquilo que tem, e no que vivem porque amam isso mais do que a liberdade que o Senhor lhes quer dar?
Trazendo isso para o contexto da Igreja em nossos dias podemos verificar que a situação é muito semelhante. Muito daquilo que durante anos nos acostumamos a usar quando estavamos no mundo, não é o mais adequado para a nossa condição atual de Filhos de Deus (Jo 1.12), pois como novas criaturas, nascidos de novos, feitos não segundo a natureza carnal, mas segundo o Espírito Santo de Deus, muito daquilo que outrora faziamos, não se ajusta a nossa nova condição. De acordo com a Palavra de Deus, em Lv 21.4-6; havia regras específicas para os sacerdotes de modo geral que inclui não golpearem a sua carne. Diga-me uma coisa: TATUAGEM NÃO É FEITA COM PEQUENOS GOLPES SOBRE A PELE? Então, por que muitos cristãos mandam fazer tatuagens, outros furam suas orelhas para colocarem brincos, furam o nariz e outras partes do corpo para colocarem “piercings”. Será que o nosso Deus mudou? Para Ele, segundo a Sua Palavra, fomos feitos reino e sacerdotes (1Pe 2.9; Ap 1.6). Ao admitirmos o uso dessas coisas que são comuns ao mundo estamos renunciando nossa condição de filhos e declarando que queremos continuar como escravos.
A Igreja do Senhor é um lugar de pessoas livres, nela nada é obrigatório, o aceitar a condição de pecador condenado e a salvação na pessoa do Senhor Jesus Cristo, é um ato voluntário, Permanecer nela envolve um compromisso com Cristo e Sua Palavra e não com aquilo que os homens dizem ser certo ou errado. Ser cristão é ser um seguido de Jesus Cristo o Filho de Deus, e a Bíblia afirma que Ele foi obediente em tudo, até mesmo no morrer por nossa causa. Para ser o nosso resgatador Ele abriu mão da glória do Pai, da glória dos anjos, da segurança do Céu, pois isso era necessário. E nós… o que podemos fazer para que Ele se agrade de nós?
LIBERDADE OU SERVIDÃO, é a grande escolha que somente o homem pode fazer. E cabe a você leitor(a) tomar sua decisão. Se você deseja mesmo ir para o Céu e viver com Ele eternamente, RENUNCIE de uma vez por todas ao mundo com tudo aquilo que ele te oferece mas que contraria a vontade de Deus. Deixe de lado os costumes, hábitos e procedimentos mundanos. Examine a Palavra de Deus, busque intimidade com Deus, comece a andar como um verdadeiro cidadão dos cues, pois somente assim você poderá experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para a tua vida (Rm 12.2). Medite bem sobre tudo isto e que …
DEUS TE ABENÇOE